Blog

Conteúdo

dor-cronica-rituais.jpg

janeiro 19, 2024 Dores0

Olá a todos. Hoje, gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre como rituais e crenças podem impactar positivamente na jornada da dor.

À medida que iniciamos um novo ciclo, a virada do ano representa mais do que uma simples mudança no calendário. É uma oportunidade para renovar esperanças, estabelecer novas intenções e fortalecer a fé. Para aqueles que enfrentam a dor crônica, a construção de rituais pessoais e o apoio em crenças podem ser verdadeiros aliados.

Seja através da meditação, práticas espirituais ou pequenos gestos simbólicos, cada pessoa encontra seu caminho único. Acredito no poder do holismo, combinando abordagens médicas e psicológicas para oferecer suporte integral.

Que este novo ciclo traga não apenas alívio físico, mas também paz interior, fortalecimento da mente e renovação da esperança.

Um abraço em todos vocês,
Dra. Leila Auler


Inverno-e-dor-cronica-1200x801.jpg

junho 26, 2023 Dores0

Olá, pessoal! Já estamos no inverno, uma estação amada por muitos, mas temida por outros, já que é comum notarmos mudanças em nosso corpo e bem-estar. Muitas pessoas se perguntam se o clima frio tem alguma relação com certos tipos de dores crônicas. Vamos explorar esse tema hoje!

O que os estudos apontam?

Estudos científicos têm sugerido que o inverno pode influenciar certos tipos de dores crônicas, principalmente aquelas relacionadas a doenças reumáticas, como artrite reumatoide, fibromialgia e osteoartrite. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, alguns fatores podem contribuir para essa associação. São eles:

  • Baixas temperaturas: O frio pode causar constrição dos vasos sanguíneos, reduzindo a circulação sanguínea nas articulações e tecidos, o que pode aumentar a sensibilidade e a percepção da dor.
  • Mudanças de pressão atmosférica: Alterações na pressão atmosférica, comuns durante o inverno, podem afetar a sensibilidade de estruturas sensíveis, como as articulações, levando ao aumento da dor em algumas pessoas.
  • Inatividade física: Durante o inverno, muitas pessoas tendem a se exercitar menos devido ao clima frio. A falta de atividade física pode contribuir para o aumento da rigidez muscular e articular, intensificando as dores crônicas.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas com dores crônicas experimentam um aumento significativo dos sintomas no inverno. Cada indivíduo é único e pode reagir de maneira diferente.

Se você enfrenta dores crônicas durante o inverno, aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

  1. Mantenha-se aquecido: Use roupas adequadas para se proteger do frio e manter suas articulações aquecidas. Use luvas, toucas, meias e botas para proteger as mãos, orelhas e pés;
  2. Procure manter uma rotina de atividades físicas mesmo durante o inverno, adaptando-se às condições climáticas. Mantenha-se minimamente ativo e a sua rotina normal do dia a dia.
  3. Alimente-se bem: uma dieta equilibrada pode contribuir para o controle da inflamação e melhorar a resposta do organismo às dores. Além disso, consuma alimentos e bebidas quentes, como sopas, chás e cafés.
  4. Massagens estimulam a circulação do sangue e destravam a musculatura.
  5. Hidroterapia em piscinas aquecidas são um alívio para dores articulares e musculares
  6. Consulte um médico especialista: Se suas dores crônicas se intensificarem no inverno, não hesite em buscar ajuda médica. Um especialista poderá avaliar seu caso e recomendar o tratamento adequado.

Leila Auler
Anestesiologia – Clínica de Dor
Livre Medicina Especializada


dor-pelvica.png

maio 26, 2023 Dores0

A dor pélvica crônica é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e pode ter diversas causas, incluindo problemas ginecológicos, urológicos, gastrointestinais, musculoesqueléticos, entre outros. Os sintomas podem variar desde dor ou desconforto na região pélvica até dores intensas e incapacitantes.

Acho importante ressaltar que a dor pélvica crônica pode ser tratada de diversas formas, dependendo da causa subjacente da dor. Algumas opções de tratamento incluem:

  • Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares podem ser prescritos para aliviar a dor e os sintomas relacionados.
  • Terapia Física: a terapia física pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a função física, especialmente em casos de dor pélvica crônica relacionada a problemas musculoesqueléticos.
  • Procedimentos intervencionistas: em alguns casos, procedimentos intervencionistas como bloqueios nervosos ou injeções de pontos de gatilho podem ajudar a aliviar a dor pélvica crônica.
  • Psicoterapia: a psicoterapia pode ser benéfica para pacientes que sofrem de dor pélvica crônica, especialmente se a dor for relacionada a questões emocionais ou psicológicas.

É importante lembrar que o tratamento para a dor pélvica crônica deve ser individualizado, levando em conta as causas subjacentes da dor, a gravidade dos sintomas e as necessidades específicas de cada paciente. Se você está sofrendo com dor pélvica crônica, converse com seu médico para encontrar o tratamento mais adequado para você.

Leila Auler

Anestesiologia – Clínica de Dor

Livre Medicina Especializada


Design-sem-nome-11-1200x675.jpg

novembro 10, 2021 Dores0

Se o tema aqui é dor, não podemos esquecer aquela que vem minando a qualidade de vida de pacientes que tiveram a doença mais temida dos últimos tempos, a Covid-19. Surge então a “Dor pós Covid”, uma das muitas complicações que a doença traz, mesmo em pacientes recuperados.

Os impactos após a doença persistem principalmente em pacientes graves, aqueles que precisaram, em algum momento, de internação, suscetível a um bloqueio neuromuscular. Períodos prolongados de imobilização, sedação e ventilação mecânica, além das medicações, fazem com que o paciente apresente uma síndrome de fraqueza motora que evolui para o quadro de dores articulares eatrofia muscular. Temos ainda a pronação, onde o paciente fica deitado, de bruços, por longos períodos. Isso pode ocasionar lesões e pequenos danos nos tecidos, levando às dores. Importante tratar essa dor aguda desde o início. E muitos profissionais já apresentam essa preocupação.

Porém, não somente nestes casos mais graves as dores surgem. O paciente, mesmo com um quadro leve, pode ter uma reabilitação longa e difícil.

Estudos revelaram que muitos pacientes recuperados da doença se queixam de dores de cabeça, no corpo, musculares… dores que persistem por 3 meses ou mais. A chamada “dor crônica”.

Na pesquisa, um grupo de 120 pessoas foi avaliado. Das sequelas observadas pós Covid, cerca de 20% dos recuperados apresentaram quadros de dores crônicas.

Essa sequela, após a alta hospitalar, traz um impacto negativo ao paciente. Por isso, tão importante é o acompanhamento após a recuperação da doença. A preocupação é para uma reabilitação completa, física e mental, de forma a restabelecer a qualidade de vida destes pacientes.

Estudos agora se aprofundam em como tratar essa síndrome pós Covid que ainda assola o mundo. Dores novas e intensas, que merecem toda a nossa atenção.

Cuide-se!


mulher-com-mão-no-pescoço-dor-crônica.jpg

novembro 3, 2021 Dores0

Uma dor diferente. Constante, insistente e intensa. Assim é a dor crônica. Diferente de todas as outras, ela deixa o paciente incapacitado em diversas áreas. A rotina, tarefas cotidianas, ações do dia a dia que antes eram simples e rápidas, se transformam em difíceis e longas – as vezes, impossíveis. O sono muda; as atividades no trabalho, lazer, em família… tudo se transforma. E claro, o emocional deste paciente também sofre alterações severas. E é para este ponto que precisamos olhar com atenção.

Pensamentos negativos, depressão, ansiedade, baixa auto estima… todo o sistema psicológico é abalado.

Aqui entra então a terapia cognitivo-comportamental, que atua diretamente nos componentes emocionais e comportamentais da dor. Afinal o clássico “mente sã, corpo são” faz muito sentido. Não significa que a dor crônica seja totalmente banida da vida deste paciente, mas sim, uma melhora significativa surge quando “a emoção vai bem, obrigada.” A dor pode ser potencializada ou minimizada mediante às emoções.

O tratamento, basicamente, consiste em modificar as crenças, atitudes, valores e comportamentos.

Estudos mostram que pensamentos negativos aumentam os níveis de dor do paciente, e consequentemente os quadros de depressão e ansiedade. É um ciclo – mas que pode ter fim.

No tratamento psicoterapêutico, o paciente é encorajado a enfrentar a dor consciente de que pode mudar sua intensidade, identificando os pensamentos e eventos estressantes associados a ela.

Dentre as crenças para manejo desta dor, temos a autoeficácia, uma convicção pessoal de que se pode executar determinada tarefa com sucesso, obtendo resultados desejáveis. Indivíduos que acreditam nisso reagem e toleram melhor às crises de dor.


Design-sem-nome-79-1200x800.png

maio 26, 2021 Dores0

Você provavelmente já escutou que, de sexo frágil a mulher nada tem. E que a mulher é muito mais tolerante à dor do que o homem. Cenas clássicas já nos mostram isso: A mulher dando a luz, num parto normal ou cesariano, enquanto o marido ao lado, que deveria registrar e acompanhar todos os detalhes do momento, desmaia.

Memes brincam com a situação e afirmam que “só mesmo a mulher para aguentar a dor do parto”. Ou a TPM, a cólica… Existem ainda aquelas brincadeiras afirmando que o homem mal resiste a uma gripe enquanto a mulher, mesmo doente, continua os afazeres.

Será mesmo que as mulheres são mais tolerantes a dor? Mito ou verdade?

Mito.

Estudos mostram que homens e mulheres lidam com a dor de maneiras diferentes, mas isso não significa que o sexo feminino é sempre o mais tolerante.

Cada um de nós possui uma experiência de dor bem pessoal, chamada de limiar de dor. Nunca sabemos exatamente como é a dor do outro.

A dor acontece no corpo de duas formas:

Percepção da dor: Terminações nervosas detectam e levam a informação à medula e ao cérebro. No cérebro, a informação é localizada e interpretada como dor.

Inibição da dor: Para combater a dor, há a liberação de substâncias chamadas endorfinas (semelhantes à morfina) que inibem essa informação.

Porém, contrariando as brincadeiras, na realidade são os homens que suportam melhor a dor.

O homem é mais resistente. As mulheres sentem dor por mais tempo, com mais frequência e maior intensidade. Mas, por uma questão cultural, reclamam menos e sofrem caladas.

A crença de que mulheres são mais resistentes provavelmente nasceu porque muitas passam por gestação e parto, amamentam e ainda se acostumaram com as cólicas menstruais todo mês.

Já os homens, dizem, são mais chorões e se queixam mais das dores.

Estudos que analisam a tolerância entre homens e mulheres indicam que estas são mais sensíveis à dor. Além disso, o sexo feminino está mais sujeito a sofrer com condições que provocam dores crônicas. Portanto, acabam reportando o mal estar mais frequentemente do que o masculino – o que não significa que são necessariamente menos tolerantes.

 

VEJA TAMBÉM

+ Dor crônica Pós Covid
+ Dor crônica e Terapia Cognitivo – comportamental

 

E por que as mulheres sentem mais dor?

A dor funciona como uma resposta do corpo a alguma agressão e muitos fatores influenciam nesse reflexo. Um deles é a produção hormonal. O estrogênio, hormônio presente em maior quantidade no organismo feminino, é o que está mais ligado à percepção de dor.

Vale dizer que, apesar de as mulheres sofrerem mais, elas costumam enfrentam melhor as situações de dor e estresse. Criam mecanismos de enfretamento mais eficientes que o homem.

Mas existem ainda os genes. E estes podem estar presentes em homens ou mulheres.

Um estudo divulgado em 2014 mostrou que é possível que a tolerância à dor, que varia conforme os indivíduos, pode estar conectada à existência de certos genes. Os dados foram divulgados pela Academia Americana de Neurologia.

Os cientistas avaliaram mais de 2,7 mil pessoas diagnosticadas com dor crônica. Eles tomavam opiáceo (um tipo de analgésico) e relataram sua percepção á dor em uma escala de zero a 10. Quem identificou sua dor como zero foi descartado do estudo. As outras classificações foram: de 1 a 3, pouca percepção à dor; de 4 a 6, percepção moderada; 7 a 10 alta percepção à dor.

Apenas 9% dos participantes tinham baixa percepção, enquanto 46% tinham moderada e 45%, alta.

O gene DRD1 estava presente em nível 33% maior no grupo de baixa percepção. Entre os de percepção moderada, os genes COMT e OPRK apareciam com uma frequência entre 19 e 25% maior. Já os com alta percepção apresentavam o gene DRD2 em um nível 25% maior.

Achar os genes que atuam nessa percepção pode ajudar a encontrar terapias e auxiliar médicos a entenderem melhor os pacientes.

Um estudo realizado pelo John Radcliffe Hospital, da Universidade de Oxford (Reino Unido), mostra que, até a puberdade, quando os jovens ainda não têm a produção total do hormônio sexual, a dor é percebida da mesma maneira pelos dois gêneros. A partir dessa fase, a mulher passar a sentir mais a dor. Ainda assim, cada indivíduo, independentemente do sexo, tem uma maneira de agir diferente diante de uma lesão ou machucado. É o limiar da dor.


Design-sem-nome-51-1200x800.png

março 22, 2021 Dores0

Uma sensação desagradável localizada em alguma parte dor corpo. A dor! Sintoma que definitivamente incomoda muito. E compromete a qualidade de vida.

Já a dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses ou quando é causada por doenças que não têm cura. Nesses casos, a dor não é mais apenas um sintoma. Ela passa a ser considerada também como uma doença. A dor crônica. Aquela limita e impede diversas atividades.

A dor pode surgir em qualquer local do corpo e pode ter diversas causas, de acordo com sue tipo. Por isso é tão importante compreendermos os tipos de dor, para o tratamento adequado.

Vamos entender então os tipos de dor. Aliás, são várias formas de classificar a dor. Aguda ou crônica e a classificação que se baseia no mecanismo que gera a dor.

Dor nociceptiva ou inflamatória

É a dor causada por danos no corpo. Surge devido a uma lesão ou inflamação. O organismo responde a condição com a dor. Percebe, através do sistema nervoso, a ameaça ao corpo.

Este tipo de dor é uma resposta normal do corpo ao dano no organismo. A dor Nociceptiva pode mais ser classificada em subtipos: a dor somática ou visceral.

A dor nociceptiva somática é localizada a alguma área do corpo e frequentemente agrava-se com atividade.

A dor visceral é descrita geralmente como uma profunda, a pressão como sentindo que não é localizada a algum ponto no corpo.

Causas possíveis: Corte; Queimadura; Pancada; Fratura; Entorse; Tendinite; Infecção; Contraturas musculares.

Dor neuropática

 Aquela dor que surge na forma de queimação, agulhadas ou formigamentos. É uma dor causada por danos ou doenças afetando qualquer parte do sistema nervoso. Tende a ocorrer dias ou semanas depois de uma lesão.

A dor Neuropática é causada por ferimento aos nervos que são envolvidos na propagação dos sinais elétricos que enviam mensagens da dor dos receptores ao cérebro.

A dor neuropática diabética, por exemplo, costuma piorar à noite; já a conhecida neuralgia do trigêmeo é descrita como uma dor “em facadas” em um lado da face, sendo habitualmente muito severa.

O diagnóstico da dor neuropática pode ser difícil, já que o paciente muitas vezes não consegue identificar e medir a sensação dolorosa. O tratamento inclui analgésicos comuns, analgésicos opioides e até antidepressivos, em alguns casos. Exames complementares também podem ser utilizados para o diagnóstico e tratamento da dor.

Causas possíveis: Neuropatia diabética; Síndrome do túnel do carpo; Neuralgia do trigêmeo; Estreitamento do canal medular; Após AVC; Neuropatias de causas genéticas, infecciosas ou por substâncias tóxicas.

 

VEJA TAMBÉM

+ Dor crônica Pós Covid
+ Dor crônica e Terapia Cognitivo – comportamental

 

 

Dor psicogênica

 Temos ainda a dor psicogênica. Este não é um termo diagnóstico oficial para a dor, mas é usado às vezes para descrever a dor que é associada com algum grau de distúrbio psicológico. Isto pode incluir a ansiedade, a depressão, força de que pode ser uma consequência ou ter um efeito causal na dor.

Para ocorrer a dor psicogênica nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado. Os sintomas psicológicos estão bem presentes e são associados a dor facilmente. É um tipo de dor difícil de ser diagnosticado. Muitas vezes a sensação de “aperto no peito” não é algo fisiológico no coração. Realizados os exames e nada obervado, podemos estar diante de uma dor psicogênica.

Dor mista ou inespecífica

É a dor que é causada tanto por componentes da dor nociceptiva e neuropática, ou por causas desconhecidas.

Causas possíveis: Dor de cabeça; Hérnia de disco; Câncer; Vasculite; Osteoartrose que pode atingir diversos locais como joelhos, coluna ou quadril, por exemplo.

Dor aguda e dor crônica

Um método alternativo para classificar o tipo de dor é pela sua duração. Por esta classificação, a dor pode ser aguda, crônica ou descoberta:

  • A dor aguda é uma resposta normal e provisória que alerte o corpo a ferimento no corpo. Este tipo de dor pode variar extremamente na intensidade e a necessidade para e o tipo de tratamento podem consequentemente diferir de acordo com o caso individual.
  • A dor crônica persiste por muito mais tempo do que aguda e é definida frequentemente como toda a dor no corpo que dura para 12 semanas ou mais. Pode persistir por períodos de tempo prolongados.

Qual é o seu tipo de dor? Seja qual for, existe tratamento. Lembre-se: a dor sempre é sinal de que algo no organismo não vai bem, fisiológico ou não. Cuide-se! A dor pode ser aliviada. Busque ajuda!


236731-dores-nas-articulacoes-o-que-pode-causar-e-quais-os-tratamentos-1200x801.jpg

março 22, 2021 Dores0

Dor articular. Dói só de falar, não é mesmo?

Podem ser crônicas ou agudas, inflamatórias ou mecânicas, vindas de alguma doença ou não. As dores articulares não perdoam ninguém. Idade, gênero, condição… elas simplesmente estão aí. Aqui e ali. Atingem milhões de pessoas no mundo. E realmente, como incomodam! É dor! No sentido amplo da palavra.

As dores mecânicas ou traumáticas são mais comuns em jovens. Já as inflamatórias variam de acordo com as causas. Por exemplo, no caso de doenças reumatológicas as mulheres são mais afetadas. De forma geral, os homens são mais afetados pelas dores traumáticas e as mulheres pelas inflamatórias.

E você, já sentiu essa dor? Conhece alguém que sofre com o problema?

 O que são as dores articulares?

São aquelas sentidas em apenas uma articulação ou em várias, ao mesmo tempo. Chamadas de dores poliarticulares.

A articulação é constituída por cartilagem, bolsa articular, tecido fibroso e líquido sinovial. E existem três tipos de articulação: imóvel, semimóvel e móvel. Normalmente essas dores são nas articulações móveis, como ombros, quadris, joelhos, punhos, dedos, etc. Aquelas que se movimentam o tempo todo.

Sintomas

Além da dor propriamente dita:

– desconforto ao andar,

– limitação do movimento,

– sensação de queimação e formigamento na articulação,

– rigidez do movimento,

– fraqueza, entre outros.

Por que a dor na articulação surge?

Geralmente essa dor se manifesta quando estamos em movimento. Caminhando, dançando, praticando alguma atividade física, subindo as escadas. A condição, muito comum, pode estar relacionada a causas simples ou graves, e compromete demais a qualidade de vida do paciente.

Um dos motivos é a inflamação das bursas, bolsas cheias de liquido que protegem nossas articulações  e ossos, preservando músculos e tendões.

 

VEJA TAMBÉM

+ Dor crônica Pós Covid
+ Dor crônica e Terapia Cognitivo – comportamental

 

Em que parte do corpo das dores articulares são comuns?

Não tem jeito, a coluna ganha! Tanto a lombar quanto a cervical, campeãs. E podem estar relacionadas a diversos fatores: má postura, sobrepeso, o famoso “mal jeito”…  Portanto, vigie! Cuide da sua coluna.

Joelhos e tornozelos também sofrem!

Dor articular ou muscular?

Saiba diferenciar a dor articular da muscular. Na muscular, você sente a dor quando movimenta o músculo. Na articular, geralmente e impossível completar o movimento. O famoso “travei, e agora?”.

No processo infamatório é possível notar ainda o local vermelho e um calor na região.

Tratamento

A forma mais eficaz de aliviar a dor articular é tratar o distúrbio que causa a dor. Por exemplo, antibióticos tratam uma artrite infecciosa. Ossos com fraturas precisam de imobilização.

Crioterapia também ajuda. Aplicar frio (gelo) é o melhor tratamento imediato após uma lesão e essa técnica pode ser utilizada para aliviar a dor causada pela inflamação da articulação. Aplicar calor pode diminuir a dor ao aliviar os espasmos musculares próximos à articulação. Mas atenção! Não aplique diretamente na pele. Proteja a sua pele de temperaturas extremas, tanto de calor quanto frio. Coloque o gelo em uma bolsa ou em uma sacola plástica envolta em uma toalha. Além disso, materiais quentes e frios devem ser aplicados por pelo menos 15 minutos por vez para atingirem os tecidos mais doloridos ou inflamados.

O médico provavelmente vai te indicar ainda o acompanhamento com um fisioterapeuta para recuperar ou manter sua amplitude de movimento e fortalecer os músculos subjacentes.

Além disso, controle seu peso. Isso previne e trata. Pratique atividade física, alongue-se e cuide da postura. Apoie braços e costas na cadeira.

Consulte um especialista

Essa dor pode ser simples ou não. E pode ser o início de outras doenças, portanto, consulte um médico para ele identificar o quadro corretamente e o tratamento adequado. Quando consultar? Quando a articulação ficar rígida por mais de três duas e sentir forte dor na articulação sem explicação.

Ah! E cuidado com as medicações. Não se automedique. Pode piorar a situação.

 


higiene-do-sono-3-1200x800.png

fevereiro 23, 2021 Dores0

Você dorme bem? O sono é um dos momentos mais importantes do dia. É durante este tempo que o corpo repõe as energias, e o nosso sistema imunológico se fortalece. E depois dos 35 anos, principalmente, o sono se torna cada vez mais frágil.

O importante é dormir de 6 a 8 horas. Dormir bem melhora a nossa concentração e produtividade. E quando falamos de dor, o sono é ainda mais importante. É tratamento! Aliás, já falamos sobre isso aqui no blog.

Agora, já ouviu falar em Higiene do sono? São atividades e hábitos diários antes de dormir que podem influenciar diretamente a qualidade do sono. Ajudam ou atrapalham o descanso. E essas atividades rotineiras são diversas. Incluem desde a alimentação até o uso do celular.

Aqui vou listar alguns desde hábitos. Fique atento para ver como anda a sua rotina do sono. Saiba o que não fazer e o que incluir ou não na sua atividade antes de dormir.

 

VEJA TAMBÉM

+ Dor crônica Pós Covid
+ Dor crônica e Terapia Cognitivo – comportamental

 

  • Evite alimentos pesados antes de dormir, assim como ingestão de bebidas com cafeína ou gás. Ou seja: café, refrigerantes, chás. Pelo menos 4 horas antes de deitar. E bebidas alcoólicas também. Diferentemente do que acreditam, o álcool depois de um tempo, estimula o organismo. Logo após consumidas, algumas bebidas “relaxam” o corpo, mas horas depois funcionam como estimulantes. Sem falar que o líquido em excesso vai fazer com que você vá muito ao banheiro durante a noite.
  • O uso do celular também deve ser evitado próximo ao horário de dormir. E a prática de atividade física a noite também prejudica o sono. Atividades que estimulam a concentração também não são benéficas.
  • Outra orientação: procure deitar e acordar sempre no mesmo horário, incluindo finais de semana, feriados e férias. É o tal do relógio biológico que deve ser respeitado.
  • Deite apenas se estiver com sono. Se deitar e não adormecer em 20, 30 minutos, ocupe-se até sentir sonolência. Leia um livro, mantenha um ambiente tranquilo e em meia luz até o sono surgir.
  • Seu quarto precisa ser um ambiente relaxante. Escuro, silencioso, com boa temperatura e roupas de cama confortáveis Tenha um bom colchão. Cobertas limpas. Importante: sem televisão, computador ou qualquer outro material que lembre o trabalho. O ideal é ter sempre por perto um bom livro, abajur com luz amarela e um quarto bem ventilado. Aliás, mantenha seu quarto organizado e limpo.
  • Algumas pessoas gostam ainda de velas com essência. Opte pelas calmantes e com cheiros e tons suaves.
  • Ah, e use pijama. Sim, uma boa roupa pra dormir. Limpa e confortável. Aquela que será usada apenas para descansar.
  • Evite tirar sonecas. Se você já tem dificuldade pra dormir, não tire cochilos durante o dia. Este mau hábito vai atrapalhar ainda mais seu sono.
  • Acordou? Levante! Não fique tanto tempo na cama acordado. Abra as janelas, deixe o quarto arejado e organizado durante o dia.
  • Cama é lugar para dormir. Não comer, trabalhar ou assistir TV. No máximo, escute uma música tranquila antes de adormecer.

Dicas simples que podem transformar a sua noite de sono. A ideia é prevenção. Principalmente se você sofre de dores crônicas, que podem acarretar no distúrbio do sono. Uma boa noite de sono fará a diferença no seu tratamento e na qualidade do seu dia.


Design-sem-nome-43-1200x800.png

fevereiro 9, 2021 Dores0

A técnica vem se tornando cada vez mais comum. A hipnose clínica no combate a dor crônica tem sido usada como tratamento alternativo e garante bons resultados, mesmo ainda sofrendo com preconceitos.

Com a evolução dos exames de imagem, compreendemos melhor o que acontece no cérebro para amenizar a dor crônica. No estado de hipnose, uma área do cérebro responsável pela imaginação é acessada, e a parte responsável pela tensão fica reduzida. É um estado de relaxamento profundo que a pessoa que sofre com dores crônicas, precisa “entrar”. Geralmente os pacientes com dores crônicas vivem um esgotamento mental, além do físico.

A hipnose surge então como uma saída para trazer mais qualidade de vida para adultos e crianças que sofrem com qualquer tipo de dor. Nesse estado de relaxamento, o paciente, apesar de acordado, fica extremamente relaxado. Através da hipnose, o corpo oferece uma resposta positiva a estes estímulos. O paciente tem essa sensação de tranquilidade e ausência de dor.

Na prática, o hipnoterapeuta faz uma anamnese detalhada (estuda o caso do paciente) e cria uma atmosfera íntima e confortável com o paciente, permitindo o ambiente necessário para a sessão.

Extremamente relaxado, o hipnoterapeuta oferece os estímulos, sempre buscando a calma e tranquilidade, afinal, quando estamos sentindo dor, a última coisa que sentimentos é calma, né? Por isso a busca incessante por ela, que é fundamental para o “controle” dessa dor.  Nessas sessões, o paciente aprende técnicas para manter a tranquilidade em meio ao “caos” da dor.

Importante frisar que a hipnose não cura a dor, mas é uma alternativa eficaz para amenizar essa condição, e principalmente, para que a pessoa compreenda melhor seu corpo e tenha controle – e calma – para lidar com as crises. O que se faz, através do método, é diminuir a intensidade da dor.

Uma das técnicas utilizada consiste em desviar o foco da dor, “distrair o cérebro”. Mas o paciente precisa realmente acreditar no tratamento. Pessoas mais céticas e racionais dificilmente têm benefícios.

Estudos mostram que o uso da hipnose em portadores de fibromialgia, por exemplo, é uma alternativa muito eficaz. Exames demonstraram que, durante a realização de sessão de hipnose ocorria diminuição da intensidade de dor associada com aumento do fluxo sanguíneo cerebral em algumas regiões.

Enquanto essas alterações eram evidenciadas sob hipnose, as mesmas não eram detectadas durante fisioterapia ativa.

A hipnoterapia por si só, muitas vezes, é eficaz para controle da dor em pacientes com história clínica de fibromialgia. Ou seja, somente a técnica, às vezes basta.

Obviamente essa terapia não substitui qualquer outro tratamento ou exclui a medicação, mas deve ser realizado com muita cautela e responsabilidade. E ainda que possa ser aplicada em todas as áreas da Medicina, é essencial que esse tratamento seja realizado ou ai menos acompanhado por um profissional da saúde.

E para quem precisa conviver diariamente com esse mal, toda e qualquer ajuda profissional é válida.





Endereço

R. 40, Nº 14, Shopping 33 – Torre III – Salas 1509/1510, Vila Santa Cecília, CEP 27256200, Volta Redonda – RJ






Telefone

(24) 3345-0619
(24) 99303-0700



E-mail

contato@leilaauler.com.br




Copyright 2019- Todos os direitos reservados.



Desenvolvido por Ponto de Saúde



Todos os direitos reservados!
Desenvolvido por Ponto de Saúde