Assunto que já abordamos aqui e que, no fundo, muita gente sabe. Os benefícios da atividade física para qualquer pessoa. Movimentar o corpo, de maneira adequada e com orientação profissional, sempre é benéfico.
Para quem sofre com dores crônicas, ainda mais. Sim! Diferentemente do que muita gente acredita, os exercícios ajudam no controle da dor. Em alguns casos, essa prática pode, inclusive, fazer parte do tratamento.
Antigamente era recomendado que o paciente fizesse repouso.
Obviamente, quando a dor é aguda, repentina, advinda de um trauma ou cirurgia, ou mesmo durante uma crise, é fundamental o repouso, além dos demais tratamentos. Mas, como forma de prevenção, mexa-se! Seu corpo precisa disso, principalmente se você tem dor crônica. O repouso longo pode piorar o quadro. É o “sedentarismo que dói”. A dor de quem não se mexe existe e pode ser muito perigosa.
É compreensível que muitas pessoas que sofrem com dores na rotina tenham medo de praticar exercícios. Só que essa “inércia” só agrava o problema. É obvio, quer ver: Uma musculatura que não se mexe fica rígida, dolorida e tensionada. E compromete outros membros. Se a dor é no quadril, parece que o corpo todo dói, não é mesmo? Essa dor pode gerar desconforto nos ombros e até na cabeça. Um exemplo de como todo o nosso corpo é ligado e, portanto, como é importante movimentá-lo todo. O famoso “da cabeça aos pés”.
Sem falar que, atividade física melhora o humor e consequentemente a saúde de maneira geral.
A atividade física, além de controlar o peso, oferece mais energia e sono reparador às pessoas. E evita outros “sintomas” da dor crônica: fadiga, ansiedade e depressão.
O movimento orientado restabelece o equilíbrio articular, lubrifica as juntas e fortalece a musculatura. Ou seja, trata, cuida e previne as dores.
“Ah, mas eu faço exercício e sinto dor.” No início isso é normal. A dor oesteomuscular pode surgir e atrapalhar a persistência do paciente. Mas não desista. Alguns dias depois de atividade regular e seu corpo já estará mais habituado. Claro, com orientação e avaliando todo o quadro. Romper o sedentarismo de maneira correta, na intensidade adequada: começando aos poucos e evoluindo. Também não fique no primeiro degrau, se você puder (e tiver orientação para) subir outro. Fortaleça seu corpo, mas respeite-o. Todos temos nossa zona de conforto (que deve ser quebrada) e nossos limites (que devem ser repeitados).
Façamos o que deve ser feito. Sem adiar. Não há como fugir. Para uma vida mais saudável, é preciso se manter ativo. Ficar parado é pior. E diversas pesquisas mostram isso.
“Mas qual atividade praticar?” Lembre-se: qualidade do movimento. Uma caminhada, que tal? Melhora a postura, a respiração, a força e a flexibilidade… e claro, reduz a dor. É lógico!
Pilates, esportes aquáticos também são boas opções. Alongue-se. Pratique sua atividade com segurança e orientação. Cuide da intensidade. E principalmente: tenha constância. 30 minutos todos os dias. Faça um compromisso com você.
A dor persistindo, informe seu médico.