A Dor psicosomática (ou a dor “inexplicável”)

setembro 17, 2020 0
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Você já ouviu falar sobre as doenças psicossomáticas ou dor psicosomática? Afinal, o que significa isso? As doenças psicossomáticas são causadas por problemas emocionais e atestam a ligação direta da saúde emocional e física.

Mas será mesmo que a nossa mente pode adoecer o nosso corpo? A resposta é sim. Um dano psicológico pode causar ou agravar uma doença física. O diagnóstico nestes casos não costuma ser simples.

Quando pensamos em pacientes com dor crônica, precisamos refletir sobre a dor psicossomática, aquela dor sem uma “causa” aparente mas que reforça o conceito de ligação “corpo – mente”. Já falamos aqui, aliás, sobre a máxima: mente sã, corpo são. Em muitos casos é assim mesmo que funciona. A conexão do corpo e mente é estreita.

Alterações psicológicas como angústia, ansiedade e depressão aumentam muito a chance de manter-se, por mais tempo, com dor. A dor nas costas, por exemplo. Para muitos, receber um diagnóstico de hérnia de disco é um “atestado de incapacidade”. Para outros com alterações psicológicas, a hérnia transforma-se no maior dos problemas da vida. O problema é visto de maneiras diferentes, alterando o processo da dor. Um processo, obviamente, não consciente, mas muito perigoso.

Todas as causas devem ser excluídas antes de um diagnostico de “dor psicossomática”, mas no caso de pacientes com doenças crônicas, o tema merece bastante atenção. Somatizar problemas emocionais pode ser mais comum do que se imagina.

Como saber se a dor pode ser psicossomática? Geralmente o paciente apresenta múltiplas queixas físicas, em diferentes locais do corpo e que não são explicadas por nenhuma outra doença ou alteração física. E os sintomas intensificam quando o indivíduo enfrenta situações de estresse e pressão emocional. O cérebro é responsável pela modulação da dor. Estímulos pequenos de dor podem chegar ao cérebro e gerar algum desconforto. Mas se estes mesmos estímulos chegam a um cérebro cheio de angustias, sobrecarregado de ansiedade e depressão, evidente que a sensação de dor será diferente, mais intensa.

Os sintomas podem ir de formigamento nas mãos e pés, tremedeira, dores de cabeça (intensas ou não), visão embaçada, tensão muscular, dor abdominal, e até algumas inflamações menores.

Fibromialgia, síndrome da fadiga crônica, cólon irritável, dor crônica nas costas… algumas destas doenças afetam muitas pessoas sem causas identificáveis. Nos EUA e Reino Unido, a cada duas pessoas que reclamam de dor, uma apresenta “sintomas medicamente não explicados”. Ou seja, remédio nenhum dá jeito! Os sintomas permanecem e as dúvidas também. No Reino Unido, uma em cada 10 pessoas acima dos 40 anos sofre de dor nos nervos, mas não sabe de onde a dor vem nem para onde vai.

Concluímos que a “dor inexplicável” é uma epidemia. Mas não desista dela! Saiba exatamente do que você sofre, mesmo que a cura esteja distante. Existe tratamento para aliviar sua “dor psicossomática.” Ela não “veio do nada”. Está aí por algum motivo. Descubra qual e cuide da sua mente, tentando afastar seus fantasmas. Medo, depressão, ansiedade… só vão te fazer sentir ainda mais dor. Cuide-se! E deixe um profissional especializado cuidar de você!


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