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setembro 17, 2020 Geral0

A dor que afeta 7 em cada 10 pessoas.

Como andam as suas costas? A sua lombar, vai bem? Atire a primeira pedra quem nunca sentiu, pelo menos uma dorzinha na lombar. Para uns, um incomodo leve. Para outros, uma dor desesperadora. São as chamadas – e temíveis – crises de dor lombar, ou lombalgia, que afeta homens e mulheres, em todas as faixas etárias, mas é predominante nos adolescentes. Nos adultos, a faixa etária que mais sofre está entre os 35 e 55 anos.

É considerada a maior causa de incapacitação do mundo e o segundo motivo mais frequente de faltas no trabalho. Segundo a OMS, a Organização Mundial da Saúde, 7 em cada 10 pessoas vão sentir esse tipo de dor nas costas, em algum momento da vida.

É aquela dor em que é preciso, muitas vezes, correr para o pronto socorro em busca de alguma medicação que faça parar esse incômodo latejante e insistente.

Em muitos casos as pessoas se automedicam. Mas atenção! Desde 2017, a segunda mais importante associação de médicos dos Estados Unidos, o Colégio Americano de Médicos, desencoraja o uso de medicamentos como primeiro passo para o tratamento dessa dor nas costas. Isso, justamente porque muita gente abusa do uso das medicações. Analgésicos em excesso podem causar dependência.

Mas então o que fazer para aliviar esta dor? Insuportável, tantas vezes. É preciso, antes de tudo, saber a origem e claro, conhecer a anatomia da dor. A região lombar fica na parte inferior da coluna e é formada por vértebras que conectam o tórax, cintura e pernas. É essa estrutura que permite a maioria dos nossos movimentos.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico e as causas da dor lombar são estabelecidos a partir da avaliação clínica e a história do paciente durante a consulta. Além de exames complementares de imagem como raio-X, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética, se preciso para uma avaliação mais detalhada.

CAUSAS

A dor geralmente é causada por uma lesão no músculo. E acontece, principalmente, por causa da má postura, sedentarismo, obesidade, posições erradas por longos períodos, execução errada de exercícios e esforço físico.

CLASSIFICAÇÃO DA DOR

As dores lombares são classificadas, de maneira geral, como agudas ou crônicas. A diferença é o tempo de duração. Ou como aguda, subaguda, crônica e recorrente. Os episódios agudos se resolvem geralmente dentro de 6 semanas na maioria dos casos. Mas de 2% a 7% das pessoas, a lombalgia evolui para crônica, quando a dor persiste por12 semanas ou mais. A subaguda PE quando a dor dura de 6 a 12 semanas. E a Recorrente quando um novo episódio de lombalgia aparece após um período assintomático.

Temos ainda a lombalgia crônica inespecífica, a mais comum, presente em 85% a 95% dos casos. Ela se caracteriza por sintomas na região lombar, sem irradiação.

Na hora de relatar a dor, é importante descrever em detalhes o que sente: as características da dor (fisgada, choque, latejamento etc.), local, duração, movimentos que a disparam e aliviam.

SINTOMAS

De um modo geral, a dor é o primeiro sintoma da lombalgia, como a:

  • Dor que se inicia de maneira súbita na região lombar, nádegas e pernas
  • Irradiação ocasional da dor para os glúteos e/ou coxas, até os joelhos;
  • A dor nas costas é pior que a das coxas;
  • A dor se agrava com o movimento, ao sentar-se, parar, levantar objetos ou inclinar-se; ou atividade física
  • A dor é aliviada com o repouso e calor;
  • Há antecedentes de fatores psicológicos e laborais estressantes;
  • Em alguns casos, existe antecedente de lesão mecânica ou história de trauma (com ou sem fratura)

TRATAMENTO

O principal objetivo do tratamento da dor lombar aguda é aliviar a dor, melhorar a habilidade funcional e prevenir recorrência e cronicidade. Para isso diversos recursos são utilizados, como analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides e relaxantes musculares. Além de fisioterapia, massagens e outros tratamentos alternativos (RPG e Pilates, por exemplo) podem ajudar na prevenção e alívio de dores lombares. Raramente um caso de lombalgia irá precisar de cirurgia.

Massagens podem ser boas coadjuvantes quando a origem da lombalgia for muscular, mas não atuam no processo inflamatório, quando for essa a causa da dor.

Mas cuidado com os “tratamentos de farmácia.” Aquele creme de arnica que promete milagre, cintas ortopédicas, bolsas térmicas… Não existem evidências cientificas comprovando a completa eficácia desses recursos.

PREVENÇÃO

É possível prevenir essas dores:

  • Mantenha o peso sob controle;
  • Pratique exercícios de alongamento regularmente;
  • Faça 30 minutos de atividade aeróbica moderada (caminhada, bicicleta, hidroginástica) ao menos três vezes por semana;
  • Fortaleça os músculos do tronco com exercícios adequados ao seu nível de condicionamento;
  • Evite ficar muito tempo na mesma posição (sentado ou em pé); levante-se e movimente-se a cada hora;
  • Não fume;
  • Cuidado quando for levantar peso: você deve flexionar os joelhos, usar a força do abdômen e das coxas e manter o objeto próximo ao corpo. Nunca tente alcançar algo no chão descendo o tronco com as pernas estendidas;
  • Procure formas de administrar situações de estresse;
  • Prefira colchões firmes;

 

 

 

 


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setembro 17, 2020 Geral0

Você já ouviu falar sobre as doenças psicossomáticas ou dor psicosomática? Afinal, o que significa isso? As doenças psicossomáticas são causadas por problemas emocionais e atestam a ligação direta da saúde emocional e física.

Mas será mesmo que a nossa mente pode adoecer o nosso corpo? A resposta é sim. Um dano psicológico pode causar ou agravar uma doença física. O diagnóstico nestes casos não costuma ser simples.

Quando pensamos em pacientes com dor crônica, precisamos refletir sobre a dor psicossomática, aquela dor sem uma “causa” aparente mas que reforça o conceito de ligação “corpo – mente”. Já falamos aqui, aliás, sobre a máxima: mente sã, corpo são. Em muitos casos é assim mesmo que funciona. A conexão do corpo e mente é estreita.

Alterações psicológicas como angústia, ansiedade e depressão aumentam muito a chance de manter-se, por mais tempo, com dor. A dor nas costas, por exemplo. Para muitos, receber um diagnóstico de hérnia de disco é um “atestado de incapacidade”. Para outros com alterações psicológicas, a hérnia transforma-se no maior dos problemas da vida. O problema é visto de maneiras diferentes, alterando o processo da dor. Um processo, obviamente, não consciente, mas muito perigoso.

Todas as causas devem ser excluídas antes de um diagnostico de “dor psicossomática”, mas no caso de pacientes com doenças crônicas, o tema merece bastante atenção. Somatizar problemas emocionais pode ser mais comum do que se imagina.

Como saber se a dor pode ser psicossomática? Geralmente o paciente apresenta múltiplas queixas físicas, em diferentes locais do corpo e que não são explicadas por nenhuma outra doença ou alteração física. E os sintomas intensificam quando o indivíduo enfrenta situações de estresse e pressão emocional. O cérebro é responsável pela modulação da dor. Estímulos pequenos de dor podem chegar ao cérebro e gerar algum desconforto. Mas se estes mesmos estímulos chegam a um cérebro cheio de angustias, sobrecarregado de ansiedade e depressão, evidente que a sensação de dor será diferente, mais intensa.

Os sintomas podem ir de formigamento nas mãos e pés, tremedeira, dores de cabeça (intensas ou não), visão embaçada, tensão muscular, dor abdominal, e até algumas inflamações menores.

Fibromialgia, síndrome da fadiga crônica, cólon irritável, dor crônica nas costas… algumas destas doenças afetam muitas pessoas sem causas identificáveis. Nos EUA e Reino Unido, a cada duas pessoas que reclamam de dor, uma apresenta “sintomas medicamente não explicados”. Ou seja, remédio nenhum dá jeito! Os sintomas permanecem e as dúvidas também. No Reino Unido, uma em cada 10 pessoas acima dos 40 anos sofre de dor nos nervos, mas não sabe de onde a dor vem nem para onde vai.

Concluímos que a “dor inexplicável” é uma epidemia. Mas não desista dela! Saiba exatamente do que você sofre, mesmo que a cura esteja distante. Existe tratamento para aliviar sua “dor psicossomática.” Ela não “veio do nada”. Está aí por algum motivo. Descubra qual e cuide da sua mente, tentando afastar seus fantasmas. Medo, depressão, ansiedade… só vão te fazer sentir ainda mais dor. Cuide-se! E deixe um profissional especializado cuidar de você!


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setembro 17, 2020 Geral0

Assunto que já abordamos aqui e que, no fundo, muita gente sabe. Os benefícios da atividade física para qualquer pessoa. Movimentar o corpo, de maneira adequada e com orientação profissional, sempre é benéfico.

Para quem sofre com dores crônicas, ainda mais. Sim! Diferentemente do que muita gente acredita, os exercícios ajudam no controle da dor. Em alguns casos, essa prática pode, inclusive, fazer parte do tratamento.

Antigamente era recomendado que o paciente fizesse repouso.

Obviamente, quando a dor é aguda, repentina, advinda de um trauma ou cirurgia, ou mesmo durante uma crise, é fundamental o repouso, além dos demais tratamentos. Mas, como forma de prevenção, mexa-se! Seu corpo precisa disso, principalmente se você tem dor crônica. O repouso longo pode piorar o quadro. É o “sedentarismo que dói”. A dor de quem não se mexe existe e pode ser muito perigosa.

É compreensível que muitas pessoas que sofrem com dores na rotina tenham medo de praticar exercícios. Só que essa “inércia” só agrava o problema. É obvio, quer ver: Uma musculatura que não se mexe fica rígida, dolorida e tensionada. E compromete outros membros. Se a dor é no quadril, parece que o corpo todo dói, não é mesmo? Essa dor pode gerar desconforto nos ombros e até na cabeça. Um exemplo de como todo o nosso corpo é ligado e, portanto, como é importante movimentá-lo todo. O famoso “da cabeça aos pés”.

Sem falar que, atividade física melhora o humor e consequentemente a saúde de maneira geral.

A atividade física, além de controlar o peso, oferece mais energia e sono reparador às pessoas. E evita outros “sintomas” da dor crônica: fadiga, ansiedade e depressão.

O movimento orientado restabelece o equilíbrio articular, lubrifica as juntas e fortalece a musculatura. Ou seja, trata, cuida e previne as dores.

“Ah, mas eu faço exercício e sinto dor.” No início isso é normal. A dor oesteomuscular pode surgir e atrapalhar a persistência do paciente. Mas não desista. Alguns dias depois de atividade regular e seu corpo já estará mais habituado. Claro, com orientação e avaliando todo o quadro. Romper o sedentarismo de maneira correta, na intensidade adequada: começando aos poucos e evoluindo. Também não fique no primeiro degrau, se você puder (e tiver orientação para) subir outro. Fortaleça seu corpo, mas respeite-o. Todos temos nossa zona de conforto (que deve ser quebrada) e nossos limites (que devem ser repeitados).

Façamos o que deve ser feito. Sem adiar. Não há como fugir. Para uma vida mais saudável, é preciso se manter ativo. Ficar parado é pior. E diversas pesquisas mostram isso.

“Mas qual atividade praticar?” Lembre-se: qualidade do movimento. Uma caminhada, que tal? Melhora a postura, a respiração, a força e a flexibilidade… e claro, reduz a dor. É lógico!

Pilates, esportes aquáticos também são boas opções. Alongue-se. Pratique sua atividade com segurança e orientação. Cuide da intensidade. E principalmente: tenha constância. 30 minutos todos os dias. Faça um compromisso com você.

A dor persistindo, informe seu médico.

 

 


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setembro 9, 2020 Geral0

“Será que é ansiedade ou depressão?” Este é o questionamento de muita gente. Como reconhecer cada uma? É fácil confundir os dois transtornos, mas é essencial aprender a distingui-los. Sintomas, causas e tratamentos. Aliás, o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento adequado.

São os transtornos que mais afetam a saúde mental das pessoas em todo o mundo e, apesar de diferentes, podem andar juntos. É possível que uma pessoa sofra com as duas condições ao mesmo tempo.

Imagine só… depressão e ansiedade ao mesmo tempo. Inquietação, cansaço, tristeza, falta de concentração, pensamento agitado… estes são alguns dos sintomas que ambos os transtornos apresentam. Por isso é tão difícil distingui-los. Mas é possível e preciso.

Então vamos às diferenças:

Ansiedade

A ansiedade é a preocupação excessiva diante de determinada situação que ainda nem aconteceu. É o medo do futuro. Uma inquietação intensa, que pode ser momentânea ou prolongar-se, às vezes sem causa aparente. Ela pode se manifestar através de sintomas físicos e psicológicos, como:

Ataques de pânico, ansiedade social, fobias, stress pós traumático, fadiga, insônia, inquietação, tensão muscular e dores físicas, dores de cabeça, suor excessivo, tonturas, problemas digestivos, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, medo ou pânico, boca seca, náusea, entre outros.

Sintomas que também podem indicar a presença de outras doenças, por tanto, busque ajuda de um profissional caso tenha essas manifestações por longos períodos.

Depressão e ansiedade apresentam sintomas que afetam o humor e as emoções. E sabemos que quadros de ansiedade tendem a evoluir para a depressão. Ou seja, a depressão é ainda pior. Ambos comprometem nossa qualidade de vida, mas podemos dizer que a depressão é a “ansiedade potencializada”.

Uma das principais diferenças entre depressão e ansiedade, é que o primeiro se refere a um único transtorno. O segundo engloba várias condições. A ansiedade é um conjunto de transtornos.

Depressão

A depressão é uma doença que apresenta uma variedade de sintomas e pode se manifestar de diversas maneiras, crônica ou aguda.

De acordo com dados coletados e divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 6% dos brasileiros sofrem com quadros depressivos. Somos o país com o maior índice da doença em toda América Latina. Com a ansiedade não é diferente, o Brasil é recordista mundial – 9,3% da população é atingida pelo transtorno.

Quadros de estresse costumam ser o gatilho para a ansiedade e consequentemente para a depressão. Por isso, cuidado! Cuidado na essência da palavra: Cuide de você!

Uma pessoa estressada que não se cuida desenvolve uma ansiedade que pode evoluir para a depressão. Estima-se que em 24% dos casos isso acontece e não o oposto. A ansiedade precede e depressão.

A tristeza, o cansaço existem para qualquer pessoa. O problema está em quando estes sintomas se prolongam e se torna um problema crônico, incapacitando a pessoa.

Portanto, cuide dos menores sintomas. Um stress aqui, uma inquietação ali, e pronto. O corpo e a mente estão sobrecarregados. Muitas vezes é o que basta para desencadear uma série de transtornos.

Os sintomas da depressão são muito parecidos com os da ansiedade, não se engane. Mas a depressão tende a provocar menos sintomas físicos. Alguns podem sobressair: mudanças no apetite e no sono, problemas de memória, pensamentos acelerados, aperto no peito, medo, irritação, choro repentino, angústia, ausência de prazer, baixa autoestima e sentimentos de culpa, variações abruptas de peso e falta de esperança para planejar o futuro.

A depressão pode ainda surgir após eventos emocionalmente traumáticos, como a morte de um ente querido ou a perda de um emprego.

As mulheres, assim como quem tem excesso de peso, baixa autoestima, vítimas de violência ou de outros acontecimentos perturbadores, têm também uma maior predisposição para desenvolver depressão. No entanto, esta também pode surgir sem motivo aparente ou no decorrer de um problema prévio de ansiedade.

Tratamento

O que fazer diante destes quadros? Procure ajuda de um especialista. Depressão e ansiedade são tratadas com terapia e medicamentos, com um trabalho multidisciplinar.

Não hesite em procurar auxílio. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais rápido você pode recuperar a qualidade de vida emocional e física.

Leia também: A Incidência de depressão é maior em pacientes com dores crônicas

Setembro Amarelo

Se você se identificou com algum dos sintomas citados, procure ajuda. Transtornos como ansiedade e depressão, quando não tratados, podem levar ao suicídio. O problema é de saúde publica e precisa ser abordado. A campanha do Setembro amarelo propõe justamente este dialogo sobre o assunto.

Se você tem sofre com depressão ou ansiedade, você não está sozinho.

O CVV é uma das ONGs mais antigas do país e atua no apoio emocional e na prevenção ao suicídio pelo telefone 188, também por chat, e-mail ou pessoalmente.





Endereço

R. 40, Nº 14, Shopping 33 – Torre III – Salas 1509/1510, Vila Santa Cecília, CEP 27256200, Volta Redonda – RJ






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