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agosto 30, 2020 Geral0

A dor crônica é uma das condições mais comuns em pacientes idosos. Pessoas com mais de 60 anos geralmente se queixam de mais dor devido a diversos fatores, entre eles: mobilidade reduzida, quedas, baixa imunidade, comprometimento do sono, ansiedade, depressão, obesidade, lesões, etc.

As taxas de prevalência de dor tendem a aumentar à medida que envelhecemos. Faz parte. Nosso corpo envelhece e nem sempre é capaz de resistir a dor como antes. Mas a dor em pacientes idosos ocorre com maior frequência naqueles que possuem outras comorbidades.

Já abordamos o conceito de dor crônica, mas é sempre bom relembrar. Dor crônica é aquela que persiste além do tempo esperado e pode ou não estar associada a uma causa identificada. Esse tipo de dor também é comum em estágios avançados de algumas doenças.

Na vida adulta isso é um problema mundial. E neste momento, nossos olhos e cuidados estão ainda mais voltados para os idosos, que fazem parte do gripo de risco para o novo Coronavirus.

O diagnóstico específico é fundamental para a seleção do tratamento. O desafio é tratar causa e sintoma.

 

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+ Dor crônica Pós Covid
+ Dor crônica e Terapia Cognitivo – comportamental

 

Diversos elementos são analisados, como por exemplo: o impacto da dor no dia a dia ou no sono, o histórico de doenças e medicações, a “sensação” da dor, quando ela surge, por quanto tempo permanece, e claro, os aspectos familiares. A dor crônica nestes pacientes afeta diretamente a família e os cuidadores. Por isso é tão importante as intervenções terapêuticas envolvendo a família. Alguns estudos indicam que a participação de pessoas próximas ao paciente auxilia no tratamento e reduz drasticamente os níveis de dor em muitos casos.

Exames físicos, de imagem e neurológicos podem ser realizados. Em alguns casos, a dor vem acompanhada de fraqueza. É preciso distinguir a fraqueza induzida pela dor da fraqueza motora.

Precisamos falar ainda sobre o uso das medicações. A combinação de medicamentos geralmente resulta em maior eficácia analgésica, do que em um único remédio com dose alta. O paracetamol se destaca. É o preferido para pacientes idosos com dor leve ou moderada. Mas é preciso respeitar a dose máxima recomendada.

Na sequência, temos ainda outros analgésicos , relaxantes musculares opioides, entre outros.

Sem esquecer a relevância das intervenções psicológicas, como a Terapia Cognitiva Comportamental e os Programas de autogestão; e das Abordagens de reabilitação e Exercícios para pacientes idosos com dor crônica.  Tudo caminha junto. É um tratamento multidisciplinar.


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agosto 30, 2020 Geral0

Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, 55% das pessoas vivem com dores musculares. Essas lesões e dores acabam por limitar a vida dos pacientes.

Na maioria dos casos, a fisioterapia pode ser parte da solução e trazer qualidade de vida para o paciente com dor crônica.  Ela é fundamental e faz parte do tratamento. Mas precisa ser personalizada. O plano é feito após uma avaliação física detalhada para identificar quais os efeitos da dor na vida do paciente.

A fisioterapia nestes casos inclui tratamentos passivos e ativos. Tratamentos passivos ajudam a relaxar o corpo e não há necessidade de participação ativa do paciente. São as massagens relaxantes, terapias quentes e frias, estimulação elétrica nervos, ultra-som, entre outras.

Geralmente são realizadas em conjunto com terapias ativas, exercícios terapêuticos que melhoram e estimulam a flexibilidade, força, estabilidade e amplitude dos movimentos.

Destaco aqui alguns destes recursos na fisioterapia, como por exemplo, o TENS portátil, uma estimulação elétrica nervosa transcutânea. A máquina de TENS estimula os músculos através de intensidades variáveis de corrente elétrica. Ele ajuda a reduzir os espasmos musculares e pode aumentar a produção de endorfinas no corpo, analgésicos naturais.

O ultra-som, como citado anteriormente, também pode ser muito eficaz no tratamento para a dor crônica. Ele é responsável por aumentar a circulação sanguínea, e ajuda a reduzir espasmos musculares, cãibras, inchaço, rigidez e dor através de ondas sonoras profundas para os tecidos musculares, criando um calor suave que melhora a circulação e a recuperação do paciente.

Temos ainda como destaque a terapia com frio, chamada crioterapia, que diminui a circulação, ajudando a reduzir a inflamação, espasmos musculares e dor. Num tratamento em casa, uma simples bolsa de gelo sobre a região com dor pode ajudar. Feito isso é importante alongar os músculos afetados.

Sempre com orientação profissional e com a personalização do tratamento. Permanecer-se ativo é fundamental, através da fisioterapia e também de atividades físicas indicadas pelo profissional.

Por ora, melhore sua postura e inclua alguns princípios ergonômicos nas suas atividades diárias. Pequenos cuidados e bons hábitos que fazem a diferença.

 





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