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maio 26, 2020 Dores2

Dor crônica é comum entre sobreviventes do câncer

O câncer continua sendo a segunda principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A notícia boa é que cada vez mais temos um número maior de sobreviventes de câncer após os tratamentos oncológicos. A descoberta em estágios iniciais comprovadamente aumenta as chances de cura para a maioria dos tumores. A notícia ruim é que, infelizmente, às vezes a sobrevivência pode vir acompanhada de dor. O pós-tratamento pode deixar sequelas que são pouco consideradas, mas que fazem com que o paciente sofra demasiadamente com as dores crônicas, afetando 35% dos pacientes que superaram o câncer. É uma das sequelas dessa doença tão temida. Isso porque, procedimentos como radioterapia, quimioterapia e outros medicamentos utilizados no combate ao tumor podem lesionar nervos que comandam a sensibilidade à dor. São muitos medicamentos e terapias complementares, por pelo menos cinco anos.

Sobreviventes de câncer podem ter “dor de cirurgia”, especialmente se o cirurgião teve que cortar os nervos para remover o tumor. Por exemplo, as mulheres submetidas a uma lumpectomia ou a uma mastectomia podem sentir uma dor ou ardor na parede torácica. Pacientes com câncer de cabeça ou pescoço também podem ter dor após uma cirurgia no pescoço para remover os gânglios linfáticos. A dor pode persistir anos após a cirurgia.
Além disso, algumas quimioterapias são tóxicas para os nervos e causam dores ou certo desconforto. Além de danos nos nervos, sobreviventes de câncer também pode ter linfedema (inchaço doloroso, que ocorre quando o líquido se acumula nos tecidos onde não deveria). A drenagem linfática muda quando o cirurgião remove os gânglios linfáticos juntamente com o tumor. Os gânglios linfáticos podem não drenar como costumavam fazer. E os sobreviventes de câncer também podem ter dor ou problemas para mover partes do corpo que foram cortadas para remover um tumor.

O estudo do Sistema de Saúde Monte Sinai, nos Estados Unidos indicou que entre os 60 mil entrevistados, os tipos de tumor que mais costumam deixar sequelas doloridas são os que atingem ossos, rins, garganta, faringe e útero.

Cuidando dos sobreviventes

Com os avanços da ciência, pacientes com diversos tipos de câncer hoje têm uma sobrevida maior, especialmente se a doença é tratada logo no início. Por outro lado, a dor crônica é um dos efeitos de longo prazo mais comuns. Em alguns casos, a dor pode ser tão grave que impede as pessoas de desfrutarem a vida que lutaram tão arduamente para preservar.
O desafio é conhecer melhor e cuidar dessa população, assegurando qualidade de vida. E há muitas maneiras de tratar a dor pós câncer. O recomendado é uma abordagem multidisciplinar através de Neurologista Especialista em Dor, Médicos Especializados em Dor, Fisioterapeutas e Psicólogos. Basicamente uma combinação de medicamento, fisioterapia, exercício regular, intervenções psicossociais, radiação, massagem e acupuntura quando necessário.

Os sobreviventes não devem sofrer em silêncio.


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maio 5, 2020 Dores0

A maioria das pessoas que sofrem de enxaqueca pioram à luz. É a chamada fotofobia. Muitas buscam a escuridão e o isolamento. Mas então, qual seria a relação da luz verde e a enxaqueca? Seria a luz verde uma das soluções para acabar com a enxaqueca? Sim! Médicos americanos descobriram que lâmpadas dessa cor podem ter um papel no tratamento de alguns tipos de dor de cabeça. Segundo a pesquisa realizada por cientistas da Harvard Medical School, pacientes com enxaqueca possuem uma melhora nos sintomas quando expostos à luz verde. Os sintomas podem diminuir em 20%.

Para a pesquisa, os cientistas pediram a pacientes que, durante as crises agudas de enxaqueca, relatassem qualquer mudança na dor de cabeça quando expostas a diferentes intensidades de luz nas cores azul, verde, amarela e vermelha. Em alta intensidade de luz, cerca de 80% dos pacientes relataram piora da dor de cabeça em quase todas as cores.  Mas, inesperadamente, a luz verde contribuiu para a redução da dor em cerca de 20% dos pacientes.

Todos os pacientes foram avaliados por meio de eletrodos instalados nas pálpebras e na cabeça e tiveram de responder a questionários sobre a intensidade da dor. Os cientistas fizeram medições da magnitude dos sinais elétricos gerados pela retina (no olho) e do córtex (no cérebro) destes pacientes em resposta a cada cor da luz. Descobriram então, que a luz verde gerava sinais elétricos menores, tanto na retina quanto no córtex. Os pesquisadores detectaram que alguns neurônios são mais sensíveis, principalmente, às luzes azul e vermelha, e menos sensíveis à luz verde.

A expectativa agora é desenvolver uma terapia a partir das ondas de luz esverdeadas para os casos mais leves do distúrbio, através de uma lâmpada que emita “luz verde pura” e de baixa intensidade, assim como óculos de sol acessíveis que filtrem a cor verde.





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