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abril 22, 2020 Dores0

O coronavírus pegou a todos de surpresa, impactando a vida das pessoas e a economia. Com o aumento de casos no Brasil, pessoas com doenças reumáticas devem redobrar a atenção e adotar cuidados redobrados no combate à doença.

Quais os Riscos para os Portadores de Doenças Reumáticas?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, pessoas com a imunidade comprometida, como no caso das doenças reumáticas, podem apresentar infecções de maior gravidade, aumentando o risco de contrair o vírus. Quando a enfermidade está descontrolada, o corpo fica mais suscetível ao ataque de vírus, bactérias e afins. Por outro lado, muitos dos tratamentos suprimem as tropas de defesa. Então, o que fazer para reduzir o risco de pegar o novo Coronavirus?

Coronavírus: Prevenção

Recomenda-se primeiramente evitar a exposição ao vírus, ou seja, são os mesmos cuidados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre a redução do contato social e higienização constante. De forma mais específica, as seguintes medidas são vitais:

  • Lavar as mãos regularmente, por pelo menos 20 segundos, com água e sabão ou álcool gel a 70%. Secar completamente após a lavagem.
  • Evitar tocar no rosto (especialmente olhos, nariz e boca).
  • Para tossir ou espirrar, cobrir com o braço, não utilizando as mãos.
  • Não usar lenços de pano, mas sim lenços de papel descartáveis.
  • Pessoas com sintomas devem se manter-se afastadas dos pacientes em uso de imunossupressores.
  • Cumprimentos devem ser sem contato direto, evitando apertos de mão, abraços ou beijos.
  • Evitar aglomerações, transportes públicos, feiras, supermercados, shoppings.
  • Viagens desnecessárias devem ser canceladas ou adiadas, principalmente para áreas onde existe transmissão sustentada – comunitária – do vírus.
  • Se existe uma suspeita de infecção pelo coronavírus, ou se houve contato com um caso suspeito, a pessoa deve permanecer em casa. Não procurar assistência médica neste momento. A ida ao hospital deve ser reservada para os casos com febre, tosse persistente e falta de ar.

Não é recomendado o uso de vitaminas C ou D em altas doses, já que não existem evidências contundentes de redução do risco de infecção.

Ainda não há estudos confirmando que os indivíduos com reumatismos se integram no grupo de risco para a Covid-19. Por outro lado, sabemos que os portadores de doenças inflamatórias ou autoimunes em uso de imunossupressores são considerados, em geral, grupo de risco. Os pacientes podem sofrer com déficits imunológicos e são essas as pessoas com maior probabilidade de desenvolver sintomas graves da doença.

 

Leia também: Dor crônica Pós Covid

 

As principais doenças pertencentes a esse grupo são artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, espondilite anquilosante, artrite psoriásica, esclerose sistêmica, doença inflamatória intestinal, síndrome de Sjögren, arterite de células gigantes, granulomatose com poliangiíte, granulomatose eosinofílica com poliangiíte, arterite de Takayasu, doença de Behçet, dentre outras.

A fibromialgia, gota, artrose e osteoporose, apesar de serem tratadas pelo reumatologista, são doenças cujos tratamentos não interferem no sistema imune.

Importante ressaltar que as doenças reumáticas são as que mais geram dores crônicas.

Devo suspender alguma medicação em caso de suspeita do Covid 19?

Não. Por conta própria, jamais. Caso apresente sintomas como tosse persistente, febre ou falta de ar, entre em contato com seu médico para decidir sobre o que fazer. Nunca tome uma decisão sobre seu tratamento sozinho. O seu médico levará em conta a atividade da doença e o grau de imunossupressão, e outros fatores também, como a condição clínica, a idade, a presença de outras doenças concomitantes.

Em um comunicado da Sociedade Brasileira de Reumatologia, vários pontos de cuidado relacionados ao coronavírus foram colocados. Um dos temas mais abordados são as medicações. Ninguém deve suspender o uso de qualquer remédio, sem conversar com o profissional de saúde. Se a doença está controlada, o médico pode considerar ajustar as medicações para que organismo fique um pouco mais preparado para eliminar infecções. Sempre tenha orientação médica.

Posso tomar vacina, caso fabriquem uma?

Os pacientes com doenças reumatológicas e que estejam utilizando medicamentos imunossupressores e/ou imunobiológicos NÃO devem utilizar vacinas de vírus vivos atenuados de forma rotineira, e a indicação da vacinação deverá ser avaliada com o médico reumatologista. Caso a vacina não seja composta por vírus atenuados, poderá receber normalmente, como já é indicada a vacina H1N1 anualmente.

Como sugestão, o Ministério da Saúde disponibilizou aplicativo ‘Coronavírus – SUS’ com informações, dicas, mapas de unidades de saúde, além de uma avaliação rápida sobre a relação de sintomas relatados com a definição de caso suspeito do vírus. Ah! E nunca é demais falar: cuidado com as Fakes News!


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abril 8, 2020 Dores0

São tempos difíceis! Trancados, isolados, e muitas vezes num espaço pequeno. Essa tem sido a realidade de grande parte dos brasileiros diante da pandemia do novo coronavírus. O isolamento social já é uma realidade em muitos países. E para lidar com situação é preciso cuidar da saúde mental também, principalmente pacientes que possuem histórico de dor crônica. Sim! A ansiedade e depressão podem potencializar essas dores. Já falamos aqui sobre o assunto e o quão importante é manter mente sã, para então preservar o corpo são.

Algumas doenças merecem atenção nestas situações. É o caso da fibromialgia, por exemplo.

Aqui no Brasil, muito antes do coronavírus desembarcar, já havia dados da Organização Mundial da Saúde apontando que somos o país mais ansioso do mundo. Além da pandemia, o Brasil sofre ainda uma epidemia de ansiedade. Segundo dados a OMS, o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno.

E agora, em situação de isolamento, a situação se agrava.

A incerteza diante dos cenários causados pela contaminação do novo coronavírus está deixando muita gente sem dormir, comer ou trabalhar direito. Não se trata somente do medo de contrair a doença, mas também dos efeitos que ela já está provocando ao alterar a nossa rotina através do confinamento em casa, além dos impactos econômicos que ainda não podem nem ser avaliados.

O aumento e intensificação dos quadros de ansiedade e síndrome do pânico durante a quarentena provocada pela pandemia do Coronavírus já é um quadro previsto entre médicos e psicólogos no Brasil. Mas um fenômeno preocupante que também foi identificado em pessoas com esses transtornos é a dificuldade de alguns pacientes em diferenciar a falta de ar provocada pela ansiedade da provocada pelo covid-19, sintoma comum das duas doenças.

Isso é parte de um processo que chamado “somatização”: a pessoa começa a imaginar os sintomas e então tem a sensação de que esses sintomas começaram a ocorrer. Isso geralmente surge de pacientes ansiosos ou depressivos. O fenômeno está intimamente ligado ao medo.

Para diferenciar a alteração respiratória provocada nos dois casos, deve-se verificar se a falta de ar vem acompanhada dos demais sintomas típicos do covid-19: febre, tosse seca, perda de olfato, do paladar, entre outros. Essa diferenciação pode contar com a ajuda de um profissional da psicologia.

O nosso maior inimigo não é só este, invisível e que está contaminando milhares de pessoas no mundo todo. Não. O grande inimigo está na gente. O sentimento de impotência é o principal responsável pela piora dos sintomas. Afinal, o controle não está mais nas nossas mãos. São fatores desconhecidos e incertos fazem com que todos se sintam inseguros.

A verdade é uma só: todos vão sair perdendo algo durante esta crise. Ninguém está isento. A diferença é que alguns sofrerão mais e outros menos.

Como cuidar da saúde mental durante a quarentena?

O que nós podemos fazer é buscar amenizar os sintomas de ansiedade.

Evite bombardeio de informações. Mantenha-se informado por canais confiáveis.

A avalanche de informações nos noticiários também contribui para essa sensação de pânico e perda de controle diante do dia-a-dia.

É claro que todos nós precisamos estar bem informados, no entanto, não devemos ficar obcecados e sempre tomar cuidado com informações falsas, ou seja, fake news.

Durante a quarentena, a grande dica aqui é evitar ler qualquer matéria na internet e sim procurar fontes confiáveis para se informar. Não fique o dia todo assistindo aos noticiários — procure escolher um horário do dia para se informar.

Evite também olhar toda hora as notificações do celular, principalmente quando estiver trabalhando e precisar de concentração.

Estabeleça uma rotina.

Se você já está trabalhando em casa, mas tem dúvidas sobre como criar uma rotina, siga algumas dicas simples.

Estabeleça um horário para acordar.

Alimente-se bem.

Procure se vestir com roupas confortáveis e criar um ambiente agradável para realizar as suas tarefas.

Encontre um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Mantenha-se ativo.

Procure se exercitar. Planeje um cronograma com alguns exercícios que podem ser feitos em casa. E surpreenda-se: muitas atividades podem ser realizadas.

Na quarentena, faça terapia online, se preciso.

Muitos pacientes e psicólogos já estão migrando as sessões de terapia do consultório presencial para o online.

Um profissional especializado pode ser essencial neste momento, ajudando a lidar com o medo e pânico excessivo.

Utilize a tecnologia para se aproximar das pessoas.

Por mais que as mídias sociais causem sobrecarga de medo e pânico, elas também têm os seus benefícios. É importante se manter de alguma forma conectado às pessoas que você ama.

Durante este difícil período, aproveite para estreitar laços com as pessoas queridas. Ligações, chamadas de vídeo, mensagens.

Dedique-se a atividades que gosta.

Quantas vezes você já reclamou de não ter tempo para fazer algo que gosta? Agora é o momento de investir naquele hobby.  Pintar, desenhar, escrever, ler ou aprender a cozinhar. Não tem mais desculpas. Falta de tempo não é mais. Além disso, estude! Aproveite conteúdos grátis na internet.

Medite. Respire. Mantenha a calma.

Meditar é de graça e pode ser feita em qualquer lugar da sua casa. Sente, feche os olhos e esqueça tudo – pelo menos por um momento. Pensamentos positivos! Utilize aplicativos, caso precise ser guiado. A meditação contribui para diminuir os níveis de ansiedade e estresse. Lembre-se: mente sã, corpo são.

Durma bem.

O sono, como muita gente já sabe, é importante para manter nosso corpo saudável e combater doenças, principalmente as virais oportunistas, que encontram mais facilidade para entrar em sistemas imunes não tão fortes. Procure manter uma rotina na quarentena, acordando e dormindo mais ou menos no mesmo horário. A recomendação é que se faça entre 7 e 8 horas de sono por noite.

Coma bem.

Alimente-se de forma saudável. Vegetais, legumes, grãos – tudo o que vem da terra é repleto de vitaminas e micronutrientes, o que ajuda a manter nossas células saudáveis.

Use as redes sociais de forma consciente

Checar as redes sociais a cada cinco minutos pode sobrecarregar. Quando você sentir vontade de pegar o celular, tente controlar esse impulso e faça uma respiração profunda.

Tenha empatia

Lembre-se de que seu esforço contribui para o bem coletivo. Ele impede que um número ainda maior de pessoas se contagie com o vírus. O isolamento é importante para quem apresenta ou não sintomas da doença, afinal, o quadro pode ser assintomático ou pode demorar a se manifestar. A quarentena pode interromper a propagação da pandemia e salvar vidas.

Em meio às dificuldades físicas e psicológicas que o período pode apresentar, preze pela empatia. A criação de uma rede de apoio entre todos torna tudo mais suportável. Mesmo que à distância.

Por fim, mantenha-se positivo. E lembre-se: você não está sozinho!





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