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março 27, 2020 Dores0

De repente nos vimos obrigados a pensar e sentir sobre situações que não passavam pelo nosso imaginário e muito menos pela realidade vivida ao longo de nossas vidas .
Imaginar que um pequeno micro organismo, um vírus que nem visível é pode colocar um mundo inteiro em desespero .
E como viver e conviver com esse momento ? Como tirar algum aprendizado com tudo isso ?
É necessário termos uma defesa contra tudo que está nos ameaçando . E qual será essa defesa ?
Acredito que a principal defesa é a informação por fontes e órgãos confiáveis . Não devemos procurar e compartilhar informações que não tenham base científica pois isso compromete o esforço de combate a doença.
O coronavírus tem dominado a pauta de nossas vidas , tem sido o tema onipotente de todas as nossas conversas nos últimos dias .
Devemos ter uma atitude responsável e consciente sabendo que a prevenção pode representar a diferença entre à saúde e a doença .
Como médica estou tentando entender a situação como aprendizado e com atitudes que possam fazer o melhor para a coletividade.
Estou aprendendo que não há receita de bolo para combater essa pandemia mundial , mas que algumas ações são necessárias e devem ser efetivas para atrasar e combater a doença.
Em alguns países como a China e a Coreia do Sul foram adotadas medidas comuns entre essas estratégias testagem intensa e de resposta rápida e distanciamento social e eficiente coordenação entre diversos órgãos públicos , prevenção e uso aplicado de dados epidemiológicos. Por exemplo a OMS preconiza que as informações sanitária e os dados sobre disseminação e severidade das doenças de cada país seja compartilhada de forma fidedigna para que isso sirva de guia para se ter medidas de como enfrentar essa pandemia .
Esse momento tem ajudado para que haja mudança de paradigmas pela própria necessidade e é dessa forma que a telemedicina pode ter um avanço é assim fazer com que a busca da saúde seja mais acessível para várias situações. Com certeza ela pode aprimorar o atendimento para um maior bem estar e aumento da saúde .
Acredito que precisamos agir com consciência , avaliar riscos e remodelar estratégias para que ainda possamos ser protagonistas de nossas próprias vida .


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março 21, 2020 Dores0

O assunto não é outro e nem deve ser. Coronavírus, Covid-19, o temido vírus que assola o mundo chegou ao Brasil. Vivemos uma pandemia. Estamos reclusos, em quarentena. Lojas, shoppings, escolas, universidades, todos fechados. Cruzeiros e vôos cancelados. Shows e todo tipo de eventos adiados. E é assim que deve ser. Não é exagero, como muitos ainda acreditam. Aliás, isso sim é inacreditável. Pessoas que ainda se expõem, colocam-se em risco e colocam o outro em risco. “Fiquem em casa!”- essa é a orientação, se você pode. É tempo de se preservar e preservar o outro. Pensar em comunidade, na nossa nação, no mundo!

“Um surto em qualquer lugar pode ir a qualquer lugar,” afirmou o historiador médico Howard Markel, especialista da Universidade de Michigan, que estudou os efeitos de respostas semelhantes em epidemias passadas.

A ameaça representada pelo vírus que causa a doença COVID-19 é real. À medida que o coronavírus se espalha cada vez mais pelo mundo, autoridades de saúde têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. “Achatar a curva”, como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes. Mas você sabe o que isso significa?

“Achatar a curva”

Em português claro, “achatar a curva” significa desacelerar a disseminação do vírus para que o número de casos se espalhe ao longo do tempo em vez de haver picos no início.

O gráfico abaixo resume o cenário. Há uma “curva acentuada”, causada por um pico acelerado de infecções, em oposição a uma “curva achatada”, com casos mais distribuídos ao longo do tempo.

A curva alta e fina é ruim, pois significa que muitas pessoas ficam doentes de uma só vez, em um curto período de tempo, porque não foram tomadas medidas suficientes para impedir que o vírus se espalhasse de pessoa para pessoa.

Muitas pessoas não fica doentes o suficiente para precisar de um hospital. Mas aqueles que apresentam sintomas graves, podem sobrecarregar o número de leitos e equipes de atendimento que os hospitais têm disponíveis.

Muitos prontos-socorros e hospitais já operam perto da capacidade máxima em dias normais. A pandemia pode adicionar um pico acentuado a esse tráfego com pacientes com COVID-19, significando que algumas pessoas não vão receber os cuidados de que precisam.

A curva mais plana e mais baixa é melhor – mas será necessário trabalhar em conjunto para que isso aconteça. Portanto, precisamos cooperar!

Mas por que isso importa?

A luta contra um surto viral não é apenas para a contenção, mas também para o retardamento da disseminação, um processo conhecido entre especialistas em saúde como “desacelerar” e “mitigar”. Um salto no número de casos é um pesadelo para as autoridades: aumenta a sobrecarga dos sistemas de saúde a ponto de, em alguns momentos, causar um colapso na capacidade de atendimento. Um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, sobre o modelo chinês de combate ao coronavírus, indica que se as medidas drásticas de distanciamento social tivessem sido adotadas uma semana antes na China, o número de pessoas infectadas seria 66% menor.

Como se ‘achata’ essa curva?

Em resumo, tentando minimizar o impacto do vírus. Obviamente, é mais fácil falar do que fazer, mas não é impossível.

A estratégia de “achatar a curva” visa também a outros dois grandes objetivos: manter o avanço da doença sob controle até o desenvolvimento de uma vacina e o fim do inverno no hemisfério norte, época que infecções respiratórias como a gripe se espalham mais facilmente.

O achatamento ajuda a todos

Se indivíduos e comunidades tomarem medidas para retardar a propagação do vírus, isso significa que o número de casos de COVID-19 se estenderá por um longo período de tempo. Como mostra a curva, o número de casos em um determinado momento não ultrapassa a linha pontilhada da capacidade do sistema de saúde de nosso país para ajudar todos os que estão muito doentes.

Outro fator importante a ser considerado: os médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos e muitos outros funcionários que realmente trabalham na área da saúde. Quanto mais casos de COVID-19 houver em um determinado momento, maior a probabilidade de alguns deles serem contagiados, seja na comunidade ou no trabalho. Quando estão doentes, precisam ficar longe dos pacientes por semanas. O que significa menos pessoas para cuidar dos pacientes.

Eu sei…

Cancelar, adiar ou mudar nosso trabalho, educação e lazer para o modo online, pode ser estressantes. Mas os hospitais precisam ter espaço, suprimentos e equipe suficientes para atender aqueles que precisam de atendimento em nível hospitalar- seja para o coronavírus, ataque cardíaco, acidente de carro ou parto. É por isso que é importante ouvir as autoridades e líderes de saúde pública quando eles dizem que é hora de mudar a maneira como vivemos nossas vidas temporariamente.

O coronavírus é uma doença transmitida socialmente e portanto, todos temos uma responsabilidade. A hora de agir como uma comunidade é agora. Façamos o possível. Se puder, fique em casa. E torça por aquele que não pode, principalmente nossos profissionais de saúde, os verdadeiros heróis neste momento.





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