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dezembro 19, 2019 Dores0

Muitas pessoas não sabem, mas é possível consumir alimentos anti inflamatórios, a fim de potencializar os efeitos do tratamento da dor crônica.
Acompanho vários pacientes que apresentam melhoras significativas de seus quadros crônicos e inflamatórios por conta da mudança em sua rotina alimentar.
Isso acontece porque uma alimentação saudável é capaz de controlar os níveis de colesterol e de insulina no organismo . Com isso, há uma diminuição de inflamações e, consequentemente, de dores.
Dessa maneira, uma das possíveis abordagens para o tratamento de uma dor crônica é a adoção de uma dieta mais anti inflamatória. Além disso, esta aumenta a efetividade do tratamento .
Assim, ao aliar esse tipo de alimentação, gestão do estresse e exercícios físicos, os bons resultados do tratamento da dor são potencializados.
Pensando nisso, escrevi um post completo sobre o assunto. Com ele, você conhecerá quais são os alimentos que possuem poder anti inflamatório, a fim de melhorar os seus hábitos e contribuir com o seu tratamento para a dor crônica.
Boa leitura!

Quais são os alimentos anti inflamatórios?

Uma inflação ocorre quando há o reconhecimento de algum tipo de perigo por parte do sistema imunológico. Com isso, o nosso organismo reage, a fim de se manter protegido.

Quando isso acontece, existem alguns sinais externos de aviso que são:

• Dor;
• Inchaço;
• Vermelhidão;
• Calor.

Todo esse processo é considerado saudável, uma vez que evidencia que algo não está correto.
Porém, ele pode acabar se tornando crônico, desencadeando vários problemas na vida do paciente. Com isso, mesmo com a ausência de perigos reais ao organismo, a inflamação e a dor do paciente não somem.
Assim, a mudança da sua rotina alimentar pode evitar esse tipo de acontecimento. É importante que você passe a ingerir muitas opções coloridas, como legumes, frutas e verduras.
Opte pelos vegetais crucíferos, como repolho, couve bruxelas, brócolis , couve-flor , acelga , aipo , agrião , rúcula mostarda .
As frutas são ótimas aliadas no combate a dor, é importante que você evite a ingestão de sucos. Isso acontece porque ao tomá-los, você está consumindo uma alta quantidade de açúcar de uma só vez. Por exemplo, é melhor comer três laranjas em momentos diferentes, que espremê-las em um suco, por exemplo.

Confira agora outros alimentos que possuem características anti inflamatórias:

• Peixes, como sardinha, atum, salmão;
• Oleaginosas como castanhas, amêndoas e nozes;
• Gengibre;
• Açafrão da terra (cúrcuma).

Em contrapartida, é importante que você evite laticínios e grãos de carboidratos simples. Então, opte pelas opções integrais, como aveia, quinoa, trigo, centeio e arroz integral.
Também é importante reduzir o consumo de carnes vermelhas.
De modo geral, pra facilitar suas escolhas, pense que é melhor descascar mais e desempacotar menos, deixando a alimentação o mais natural possível.
Por isso, é importante evitar a ingestão dos seguintes alimentos durante o tratamento de dores crônicas:

• Pães e massas não integrais;
• Opções processadas, como biscoitos e nuggets;
• Embutidos, como salsicha, mortadela, presunto e outras opções industrializadas; Frituras;
• Açúcar;
• Refrigerantes;
• Margarina.

Soluções complementares

Além de mudar a sua dieta, existem outras ações que você pode adotar no seu dia a dia, a fim de diminuir os processos inflamatórios do seu organismo.

• Mantenha o seu peso ideal;
• Realize exercícios físicos diariamente;
• Fuja de situações estressantes;
• Tome banho de sol regularmente;
• Beba muita água todos os dias, no mínimo 2 litros.

Seguindo esses conselhos, tenho certeza de que suas dores vão melhorar consideravelmente.
Espero que esse artigo tenha ajudado você a entender um pouco mais sobre como uma rotina alimentar saudável auxilia um tratamento da dor.
Caso tenha ficado com alguma dúvida, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou sua dúvida aqui no blog ou em minhas redes sociais. Além disso, caso queira enviar sugestões de temas relacionados à dor crônica, elas serão muito bem vindas! Vai ser um prazer enorme te ajudar!


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dezembro 5, 2019 Dores0

Durante os meus anos de atuação tratando pacientes com dores crônicas, percebi que algumas pessoas tem dúvidas sobre enxaqueca, enxaqueca crônica e dor de cabeça tipo tensional.

A enxaqueca, por exemplo, é uma patologia que pode surgir por diversos tipos de fatores. Estes podem ser externos ou internos, como um calor muito forte ou noites de sono mal dormidas.

Apesar de cada paciente apresentar sintomas e características muito individuais nesse tipo de doença, existem alguns gatilhos que são bastante comuns em crises de enxaqueca, como:

• Falta de rotina alimentar e de sono;
• Estresse;
• Fortes odores;
• Ruídos altos;
• Mudanças de temperatura;
• Alteração de pressão atmosférica;
• Realização de atividades muito intensas por um longo período de tempo;
• Oscilações hormonais.

No entanto, alguns sintomas da enxaqueca são parecidos com os de outras doenças, o que leva algumas pessoas a se confundirem.

Pensando nisso, criei um texto completo sobre a diferença entre enxaqueca, enxaqueca crônica e dor de cabeça tipo tensional, a fim de sanar algumas de suas dúvidas.

Boa leitura!

O que é enxaqueca?

A enxaqueca ou migrânea é uma doença bastante comum e incapacitante. Ela afeta tanto a vida pessoal quanto a profissional de quem a possui.

Parte da população que sofre com essa patologia se automedica com analgésicos, procurando o médico apenas em meio a crises intensas. Isso pode acabar postergando o tratamento e, consequentemente, o controle da dor.

Os sintomas da enxaqueca podem ser confundidos com os de outras doenças, dificultando o seu diagnóstico.

Porém, é fundamental consultar um médico, a fim de evitar que os sintomas afetem o seu dia a dia.

A dor dessa doença costuma ser moderada ou forte, tendendo a ser unilateral e latejante. Dessa forma, qualquer tipo de movimento piora a situação.

Os principais sintomas da enxaqueca são:

• Dores moderadas ou fortes no dois lados da cabeça;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Tontura;
• Sensibilidade ao som e à luz forte;
• Cansaço extremo;
• Mudanças bruscas de humor.

No entanto, não é preciso que um paciente possua todos esses sintomas para que a enxaqueca seja diagnosticada.

E a enxaqueca crônica?

O diagnóstico da enxaqueca crônica, por sua vez, é um pouco mais difícil. Para que essa doença seja constatada, o paciente precisa apresentar a dor por no mínimo 15 dias do mês, por um período de três meses.

Além disso, é preciso que o paciente tenha tido sintomas de enxaqueca por, no mínimo, 8 dias de cada mês.

Seu tratamento também é um pouco mais complexo, precisando haver o controle da quantidade de analgésicos ingeridos.

Essa doença costuma aparecer em pessoas que possuem enxaqueca desde a infância ou adolescência, atingindo 4% da população mundial.

Muitas pessoas possuem dores diárias, sem que haja a presença de todos os sintomas da enxaqueca, como vômitos, enjoos e intolerância à luz, por exemplo.

Dor de cabeça tipo tensional:

A dor de cabeça, ou cefaléia, do tipo tensional tem a sua origem na rigidez dos músculos das costas, do pescoço, e do couro cabeludo.
Assim, ela é causada por conta de ansiedade, estresse, má postura, ou noites mal dormidas.
Essa dor é menos intensa do que a da enxaqueca. No entanto, ela não é latejante, além de ocorrer em ambos os lados da cabeça.
A cefaléia tensional também não possui outros sintomas, como vômitos e náuseas, por exemplo.
Com isso, diferente da enxaqueca, essa dor não apresenta nenhum tipo de perturbação sensorial. Então, não há repulsas a ruídos ou à luminosidade.
A cefaléia pode ser tratada com medicamentos preventivos. Além disso, durante uma forte crise, o paciente pode ingerir analgésicos comuns .

Seus principais sintomas são:

• Uma dor que se apresenta no formato de pressão;
• Dor que incide nos dois lados da cabeça, além da testa e da nuca;
• Grande sensibilidade no couro cabeludo, no pescoço e nos ombros.

A cefaléia tensional costuma surgir depois de momentos de grande estresse emocional e físico. Além disso, ela costuma durar 30 minutos, sendo acompanhada de um forte cansaço.

Espero que esse artigo tenha ajudado você a entender um pouco mais sobre a diferença entre a enxaqueca, enxaqueca crônica e dor de cabeça tipo tensional. É importante lembrar que todos esses tipos de dores de cabeça podem ser tratados e que não é necessário viver com dor. Procure ajuda!

Caso tenha ficado com alguma dúvida, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou sua dúvida aqui no blog ou em minhas redes sociais. Além disso, caso queira enviar sugestões de temas relacionados à dor crônica, elas serão muito bem vindas! Vai ser um prazer enorme te ajudar!


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dezembro 2, 2019 Dores2

Receber o diagnóstico de qualquer doença crônica pode ser um momento muito difícil para o paciente. Isso acontece, principalmente, porque esse tipo de patologia ainda não possui um método para que a sua cura seja possível.

Com isso, é preciso lidar com esse novo desafio, buscando tratamentos alternativos com medicamentos, acupuntura, exercícios físicos, fisioterapia e idas ao psicológico, por exemplo.

Todas essas mudanças podem fazer com que os pacientes fiquem sem esperanças. Muitas pessoas tendem, inclusive, a negar a existência da doença.

No entanto, é possível ter uma ótima qualidade de vida apesar da doença e o primeiro passo, é aceitar a sua enfermidade e descobrir a melhor forma de conviver com ela.

Pensando nisso, escrevi esse artigo completo sobre o assunto, a fim de mostrar para você que é possível ter dor crônica, levando uma vida normal e esperançosa.

Boa leitura!

Aceitar a dor crônica é necessário?

É fundamental que uma pessoa que possua qualquer tipo de dor crônica aceite a sua nova realidade, principalmente porque ela pode ser permanente. E isso vale pra tudo na vida! Entenda, aceitar a dor crônica não é se acomodar diante dela, e sim reconhecer que ela existe e buscar formas de lidar com isso.

Eu sempre recomendo que as pessoas busquem algumas mudanças no dia a dia. Encontrar atividades que te dão prazer, desenvolver novos projetos que sejam capazes de gerar esperança e alegria.

Você precisa aprender a viver novamente. Então, é essencial aprender a cuidar de si mesmo nessa fase tão peculiar da sua vida, entendendo quais são os seus limites, além de descobrir como ultrapassá-los.

Uma doença crônica não te define, ela apenas faz parte da sua vida nesse momento. Dessa forma, é muito importante aceitar o seu novo “eu”, mesmo que esse processo passe por alguns altos e baixos ao longo do tempo.

Por que preciso dessa mudança?

Após receber o seu diagnóstico, é preciso entender que ela vai acompanhá-lo por muito tempo. Assim, quanto antes você aceitar essa situação, mais fácil fica aprender a lidar com ela. Além disso, o processo de enfrentamento também fica facilitado.

Ao aceitar a presença desse tipo de enfermidade, você trabalha a sua mente pra viver, apesar da dor, e fazer com que essa vida seja a melhor possível. Isso significa inserir exercícios físicos na sua rotina, estudar sobre a sua patologia, fazer uso de remédios e, principalmente, estar rodeado de pessoas que te apoiem.

De nada adianta lutar para ficar bem após o diagnóstico e ser bombardeado de sentimentos e frases negativas o tempo todo.

Também é importante entender que alguns fatores da sua doença estarão fora do seu controle, já que esse tipo de dor não costuma ser previsível. Em alguns dias você estará livre dela, realizando as suas atividades normalmente. Em outros, ela poderá ser intolerável, fazendo com que você se sinta frustrado.

Adapte-se a novas rotinas e atividades. Respeite seu corpo e seus limites, mas mantenha sua mente positiva e com foco no bem-estar e não na dor.

Preciso cuidar da parte psicológica também?

Eu sempre recomendo. A dor crônica raramente está desassociada de fatores emocionais. Lidar com esse processo pode ser muito mais fácil quando você se conhece e passa a enxergar as coisas sob uma perspectiva mais ampla e racional. O psicólogo tem o conhecimento necessário para compreender os conflitos enfrentados nesse tipo de situação e te ajudar a encontrar maneiras de lidar com eles.

Um psicólogo auxilia no entendimento e melhora da qualidade de vida do paciente ao encorajá-lo a entender que existem formas alternativas de enfrentamento.

Com isso, fica muito mais fácil resgatar a alegria e esperança que podem ter sido perdidas no momento do diagnóstico da doença.

Existem diferentes tipos de tratamento psicológicos para o tratamento da dor crônica. E não há um que seja melhor ou pior. Tudo vai depender da sua adaptação. Assim, você pode optar por um dos seguintes tipos de tratamento:

  • Terapia Ocupacional
  • Terapia Cognitivo-comportamental
  • Biofeedback
  • Condicionamento operante

Espero que esse post tenha ajudado a ter um novo olhar sobre a aceitação da dor crônica.

Caso tenha ficado com alguma dúvida, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou sua dúvida aqui no blog ou em minhas redes sociais. Além disso, caso queira enviar sugestões de temas relacionados à dor crônica, elas serão muito bem vindas! Vai ser um prazer enorme te ajudar!

 





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