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outubro 28, 2019 Dores2

Se o seu objetivo é viver de uma maneira plena e próspera, é fundamental descobrir o seu propósito de vida.
O meu fui descobrindo aos poucos , mas fiz um trabalho de auto conhecimento para conseguir revela -lo para mim mesma e o meu propósito é “iluminar o caminho de cada pessoa que passar por mim de forma amorosa e assertiva, visando o crescimento mútuo”.

Sei que a questão do propósito virou um clichê e que hoje em dia muita gente usa esse “mote” pra vender uma ideia. Mas, por experiência própria, ao ter uma meta que “vai além de você” fica mais gratificante ter motivação para levantar todos os dias e se empenhar em alcançá-la.

O propósito de vida faz parte de quem somos, trazendo significado para a nossa existência.

As pessoas que não possuem algo em que acreditar ou pelo qual lutar, costumam se sentir vazias e perdidas. Algumas, inclusive, acabam desenvolvendo alguma melancolia profunda.

Diferente do que algumas pessoas pensam, possuir um propósito não significa apenas descobrir a sua vocação. É entender a si mesmo e qual é a marca que você deseja deixar no mundo.

Pensando nisso, preparei esse artigo para conversamos um pouco sobre o assunto. Tenho certeza que ao definir o seu propósito, sua vida melhorará consideravelmente.

Boa leitura!

O que é propósito de vida?

Ter um propósito de vida é um assunto discutido desde a Grécia Antiga. Esse fato ajuda dar a dimensão e importância desse tema .

Porém, a visão atual sobre o assunto nasceu de um relato do físico judeu Viktor Frankl, um dos sobreviventes dos campos de concentração nazistas. Segundo Viktor, ter um propósito foi o que o ajudou a se manter vivo (vejam a força que isso pode ter).

Assim, estar envolvido em algo maior do que nós , faz toda a diferença ante a situações difíceis, injustiças e dores do dia a dia.

Ao identificar qual é o seu propósito de vida, você estará no caminho certo para entender qual é a sua missão existencial. Isso acontece, pois esse conceito está diretamente ligado à nossa identidade. Ou seja, ele tem como base os nossos valores e crenças.

E é isso o que faz qualquer pessoa levantar da cama diariamente com o objetivo de melhorar o mundo de alguma forma é a si mesmo .

Dessa maneira, qualquer atitude que promova o bem-estar social ou torne você alguém mais orientado para um caminho que faz parte das suas escolhas é um direcionamento para o seu propósito de vida.

Benefícios de ter um propósito

Não se engane achando que não existirão dificuldades ou dias ruins na sua vida após descobrir qual é o seu propósito de vida. Porém, todos os diversos benefícios que ele traz fazem tudo valer a pena.

Autoconhecimento

Ao decidir entender qual é o seu propósito, você dá o pontapé inicial sua jornada de autoconhecimento. Isso acontece porque você passa a conhecer melhor os seus traumas, dificuldades, medos, dons e qualidades.
E não se preocupe se for necessário contar com a ajuda de outra pessoa para isso. Assim, você pode recorrer a um psicólogo, leituras e retiros espirituais, por exemplo. Meditar e praticar yoga também é uma ótima forma de se conectar com o seu interior.

Seu corpo

Cuidar do seu corpo também faz parte da jornada rumo ao seu propósito. Como diz o ditado: “corpo são, mente sã”.
Assim, você acaba tendo um estilo de vida mais saudável com exercícios e uma alimentação equilibrada pra conseguir seguir com seus objetivos .

 Suas relações

Quando você descobre qual é o seu propósito de vida, sentir raiva, mágoa, orgulho ou inveja, torna-se cada vez menos frequente.
Cultivar relacionamentos saudáveis, faz você ficar cada vez mais perto de entender o significado da sua existência.

Seu trabalho

Trabalhar com propósito pode transformar totalmente a sua realidade de vida. Com isso, é importante que você seja um agente de mudança no seu ambiente laboral.
Apesar de ser um pouco difícil e assustador seguir a nossa vocação e os nossos sonhos, sentir-se realizado no trabalho é um indicador de que você está seguindo o seu propósito de vida. Então, foque em dar sempre o seu melhor com as ferramentas que você tem.

Durante toda a minha vida, sempre tentei agir baseada em meu propósito. E posso garantir a você que isso fez muita diferença em minhas relações pessoais e na minha carreira. Então, indico que você faça o mesmo .

Espero que esse post tenha ajudado você nessa fase da sua vida. Caso tenha ficado com alguma dúvida, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou sua dúvida aqui no blog ou em minhas redes sociais.

Além disso, caso queira enviar sugestões de temas relacionados à dor crônica, elas serão muito bem vindas! Vai ser um prazer enorme te ajudar!


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outubro 15, 2019 Dores1

Muitos pacientes que possuem dor crônica acabam desenvolvendo algum tipo de transtorno psicológico, como é o caso da depressão.

Dessa forma, após entender e discutir a situação com o paciente eu normalmente indico que seja feito uma avaliação e um posterior acompanhamento com um psicoterapeuta .

Além disso, pessoas que já sofrem de depressão também podem passar pelo processo inverso. Ou seja, essa doença pode dar origem a uma patologia crônica, como a fibromialgia, por exemplo. Com isso, é comum que um paciente apresente tanto sintomas físicos quanto emocionais.

Existem diversos estudos, como os da Universidade de São Paulo, que demonstram a veracidade desse fato, sendo um importante tema de pesquisa em todo o mundo.

Pensando nisso, resolvi preparar esse artigo para que você conheça mais sobre o assunto. Dessa maneira, é possível aumentar a sua qualidade de vida ao minimizar os sintomas dessas doenças.

Boa leitura!

Mais de um terço da população brasileira sofre de algum tipo de dor crônica. Ou seja, mais ou menos 60 milhões de pessoas possuem pelo menos uma doença crônica em todo o território nacional.

A região Sul é a mais afetada (42%), seguida do Sudeste (38%), Norte (36%), Centro-Oeste (24%) e do Nordeste (28%). Além disso, esse tipo de dor costuma atingir mulheres com idade média de 41 anos.

Os sintomas de uma doença crônica costumam aparecer conforme as pessoas vão envelhecendo.  Então, é comum encontrar pacientes com algum tipo de doenças degenerativas e dores nas articulações e nas costas, por exemplo, com o passar dos anos .

A incidência da depressão

No Brasil, cerca de 8% a 15% da população possui depressão. Este transtorno é um dos que mais deixa mulheres incapacitadas, a fim de exercerem suas funções. Isso acontece tanto em países emergentes quanto em nações desenvolvidas.

Além disso, essa doença é uma das principais causas de morte prematura entre mulheres, atingindo, principalmente, a faixa etária de 15 a 44 anos.

Infelizmente, o diagnóstico da depressão é feito tardiamente em vários casos. Por isso, é essencial que o paciente inicie o mais rápido possível o seu tratamento. Dessa forma, existem grandes chances de que ele consiga retomar as suas atividade rotineiras.

Entre os principais sintomas dessa patologia, podemos citar:

  • Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
  • Sentimentos de desesperança, pessimismo
  • Irritabilidade
  • Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo
  • Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
  • Diminuição da energia ou fadiga
  • Mover ou falar mais devagar
  • Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
  • Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
  • Dificuldade de dormir , despertar de manhã cedo ou dormir demais
  • Apetite e / ou alterações de peso
  • Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio
  • Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

 

Fatores que explicam a associação entre depressão e dor crônica

A dor crônica e a depressão estão diretamente ligadas. Isso acontece porque a dor, muitas vezes, acaba deixando o paciente debilitado fisicamente e socialmente. Assim, ele passa a apresentar uma tensão nervosa, fraqueza muscular e redução de suas atividades funcionais.

Além disso, quando não há um estímulo mental e corporal contínuo, o paciente fica muito mais propenso a desenvolver uma depressão. Isso se dá por conta da supressão de hormônios do bem-estar e do prazer, como é o caso da ocitocina e da dopamina.

A redução de atividades rotineiras e funcionais também pode acabar gerando outros problemas, como a diminuição de renda. Com isso, a autoestima do paciente tende a baixar, levando-o ao isolamento e, consequentemente, à depressão.

Eu recebo diversos pacientes em meu consultório que acham que não é possível haver uma redução dos sintomas de uma doença crônica.

No entanto, ao escutar as suas queixas e identificar as suas dores, é possível estabelecer o melhor tipo de tratamento e ação multidisciplinar para diminuição da dor e melhora na qualidade de vida.

Com isso, é fundamental que os pacientes com algum tipo de dor crônica passem por diferentes estímulos, como fisioterapia, atividades físicas, reabilitação funcional, psicoeducação, uso de remédios específicos e, é claro, acompanhamento psicológico.

Existem diferentes tipos de métodos que são usados para o tratamento da depressão associada à dor crônica. Assim, basta saber com qual deles você se identifica mais.

Eu preparei um artigo completo sobre o assunto e você pode acessá-lo clicando aqui.

Espero que esse post tenha ajudado a responder a parte de suas perguntas sobre a relação da depressão com dor crônica.

Caso tenha ficado com alguma dúvida, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou sua dúvida aqui no blog ou em minhas redes sociais. Além disso, caso queira enviar sugestões de temas relacionados à dor crônica, elas serão muito bem vindas! Vai ser um prazer enorme te ajudar!





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