Alguns tipos de dores podem ser tratadas com medicamentos. A forma como ele será administrado vai depender do tipo e da causa da dor. No caso da dor crônica, por exemplo, os resultados costumam ser melhores quando o medicamento é utilizado durante um período maior de tempo, de forma constante.
É realizado com agulhas de acupuntura e indicado para recuperar movimentos e em nódulos musculares dolorosos e tencionados. As agulhas são aplicadas nos focos hipersensíveis nos músculos e permite que o médico atinja os tecidos-alvo profundos que não são palpáveis manualmente.
O atulhamento a seco melhora o controle da dor, reduz a tensão muscular e normaliza as disfunções dos locais em que os impulsos nervosos são transmitidos aos músculos, aliviando a dor.
É uma técnica de grande valor para a medicina da dor. O bloqueio anestésico interrompe impulsos sensoriais de uma região específica do corpo. Quando utilizado para o tratamento da dor, nós interrompemos esses impulsos que levam a informação de dor ao sistema nervoso central. Essa técnica pode diminuir ou até eliminar a dor por completo.
A toxina botulínica é uma velha conhecida na área dermatológica e estética. Mas também pode ser utilizada no tratamento da dor, em alguns casos. Essa substância causa a paralisia da musculatura no local onde é aplicada.
No caso da dor, a paralisia muscular e o relaxamento nos músculos , ocasionados pela substância, ajudam a aliviar a dor originária de tensões nesses músculos.
Os resultados podem ser sentidos em até uma semana após o procedimento e sua duração é de até 4 meses. É necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta para a liberação desse procedimento.
O implante de bomba de infusão de morfina é um cateter implantado na região da coluna, que libera quantidades muito pequenas de morfina junto ao líquido que envolve a medula espinhal. A vantagem desse método é que o medicamento atua diretamente nas regiões responsáveis pela dor, e promove menos efeitos colaterais do que os medicamentos via orais.
A terapia de estimulação medular é eficaz quando o paciente não responde a outras formas de tratamento convencionais para dor crônica. Ela reduz a severidade da dor e o consumo de medicamentos analgésicos. É implantado um eletrodo dentro da coluna, na parte posterior da membrana que recobre a medula espinhal. Após implantado, o dispositivo é regulado por meio de estimulação elétrica para controlar a dor. Para implantar o eletrodo é feito um procedimento cirúrgico, minimamente invasivo.
Sou médica, apaixonada pela minha profissão, e atuo como anestesiologista há mais de 30 anos. A experiência e vivência de consultório me aproximou das “dores” dos meus pacientes e, por isso, hoje também atuo com o propósito de levar alívio e melhorar o dia a dia e a qualidade de vida das pessoas. Por aqui, você vai encontrar algumas informações sobre tipos de dores e os tratamentos que ofereço em minha clínica, mas nada melhor que uma boa conversa em consulta para que eu possa conhecê-lo (a) melhor, analisar o seu histórico e juntos encontrarmos a melhor maneira de atenuar a sua dor crônica.
Meus canais de comunicação estão todos à sua disposição.
Anestesia significa ausência de sensações. Na medicina a anestesia é a administração de medicamentos e técnicas que bloqueiam temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Por isso ela é utilizada em cirurgias e alguns procedimentos. No período em que um paciente está anestesiado, sua respiração, pressão assim como o nível de consciência são monitorados.
Anestesia geral: Indicada para cirurgias mais complexas e de grande porte. O paciente fica inconsciente, incapaz de se mover e normalmente intubado. A sedação é profunda. O anestésico pode ser aplicado na forma gasosa juntamente com oxigênio, injetado, ou de forma combinada.
Anestesia regional: A anestesia regional é usada em cirurgias mais simples, em que o paciente pode permanecer acordado. Ela bloqueia a dor em uma determinada região do corpo, onde a cirurgia ou procedimento será realizado. É feita com a injeção de um fármaco numa determinada área nervosa , insensibilizando essa região . Exemplos : raquianestesia , peridural, bloqueio de plexo braquial , bloqueio peribulbar.
Anestesia local: É o procedimento anestésico mais comum, usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo, normalmente na pele. Ao contrário das demais, que precisam ser administrados por um anestesiologista, a anestesia local pode ser usada por quase todas as especialidades médicas.
O tempo de duração da anestesia é proporcional ao tempo estimado para cirurgia ou procedimento. A anestesia é mantida pelo tempo necessário para conclusão da cirurgia.
A consulta pré-anestésica tem por objetivo avaliar o paciente de forma a ter todas as informações da saúde do paciente , assim como dos exames pré-operatórios e medicações utilizadas, tirar dúvidas e orientar para o procedimento .
É uma consulta médica de avaliação especializada que deve ser feita antes da realização de algum ato anestésico. Ela é realizada em consultório com o anestesiologista.
Nessa consulta o anestesiologista entrevista o paciente, analisa seus exames pré-operatórios e se informa sobre suas condições físicas, psicológicas, sobre doenças pré-existentes, alergias, uso de medicamentos, entre outras. Essas informações são importantes para que o procedimento seja seguro. É fundamental que o paciente contribua informando seu histórico e siga as orientações do médico anestesiologista após a consulta.
A dor é um dos mecanismo de defesa mais importantes do nosso organismo. O corpo humano possui receptores sensoriais da dor, que podem detectar pressão, calor e fatores químicos. A dor acontece quando um destes receptores é ativado. Isso gera um estímulo doloroso que é conduzido para a medula espinhal por meio das fibras nervosas.
A dor aguda geralmente está associada a algum tipo de lesão corporal (como pancadas, cortes e cirurgias) e tende a desaparecer logo que esta melhora. Já a dor crônica é aquela que perdura por mais de três meses, que persiste após o período de cura da lesão que a causou.
A dor crônica pode ser considerada uma doença. Quando o nosso cérebro interpreta que uma dor não está sendo resolvida ele fica mais sensível aos seus estímulos e acaba recrutando um outro sistema nervoso que faz com que ela fique mais “enraizada” e de difícil resolução. Alguns tipos de dores crônicas não têm função aparente, como a enxaqueca e a lombalgia (dor na região inferior das costas), por exemplo. Nesses casos, em que a dor em si é o problema, ela também é considerada doença.
Não há previsão de cura para pacientes com dor crônica. Mas a dor pode ser tratada e controlada. É importante que o paciente esteja consciente de que poderá conviver com ela de forma que a qualidade de vida seja mantida.
As mais frequentes são as dores de coluna, seguida das dores articulares, de cabeça e musculares.
A dor crônica gera consequências em praticamente todas as áreas da vida do paciente. Praticamente todos os pacientes têm suas relações familiares afetadas e se tornam parcial ou totalmente incapacitados para as atividades normais e de trabalho. Sofrem com alterações psíquicas e comportamentais, como irritabilidade, agressividade, ansiedade, angústia e sintomas depressivos.
Hoje já temos um grande arsenal de medicamentos , procedimentos e cirurgias que ajudam no manejo da dor .
Pesquisas estão sendo feitas para que medicamentos de combate à dor (analgésicos e anestésicos) possam ser administrados de forma mais inteligente em cada paciente e, no futuro, fabricados “sob medida”, de acordo com a sensibilidade de cada indivíduo. Essa “medida” seria dada pelos genes que controlam a sensibilidade à dor de cada um. Conforme o DNA (conjunto de informações de um indivíduo) for sendo decodificado , novas drogas serão desenvolvidas,.
Entre 70% e 90% dos pacientes com câncer em estágio avançado, e entre 20% e 50% dos pacientes com câncer na fase inicial sentem algum tipo de dor. Porém, na maioria dos casos, a dor é controlada com medicamentos por via oral.
Não. Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que se caracteriza por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça, ou nos dois. Ela normalmente vem acompanhada de fotofobia e fonofobia (sensibilidade à luz e ao som), náusea e vômito. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, há pelo menos 150 tipos diferentes de dor de cabeça.
A avaliação da dor é uma abordagem multidimensional dos atributos da dor que Inclui intensidade, duração , localização , fatores de piora e melhora , suas qualidades somatossensoriais (os sintomas como queimação, formigamento entre outros) e as emoções que acompanham a experiência dolorosa.
A avaliação da dor/sofrimento é necessária para prescrever o medicamento mais adequado, de acordo com as necessidades pessoais. A análise desses fatores é fundamental em todos os pacientes que estão recebendo medicação analgésica ou que são candidatos a procedimentos de alívio de dor, como infiltrações articulares e bloqueios de nervos periféricos, entre outros procedimentos.
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